quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Raimundo Cutrim diz que o governo do Maranhão é uma vergonha para o país

Em meio a calorosa discussão sobre a melhoria o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano – do estado, na educação, puxada pelo líder do bloco governista, deputado Roberto Costa (PMDB), nesta manhã de quarta-feira, o ex-secretário de Segurança, deputado Raimundo Cutrim (sem partido), defendeu a união do governo e oposição para reverter o que ele considera um quadro de extrema dificuldades em que vive a população e afirmou que “o Maranhão está numa situação de vergonha para o Brasil”.

No entendimento de Cutrim , a segurança pública acabou, a educação não está boa e a saúde piorou. “Nós estamos ganhando só de Alagoas. Nós estamos perdendo até para o Piauí, que não tem chuva, não tem nada. Então o Maranhão está numa situação de vergonha para o Brasil, pois estamos ruins em tudo”, enfatizou.

Cutrim disse ainda que “a segurança no Maranhão acabou há muito tempo, porque hoje não se consegue mais sair de casa”. O parlamentar destacou ainda que a saúde, por mais que se faça, nem o governo ou prefeitura tem condições de resolver de imediato, pois seria um trabalho a médio e longo prazo.

“Eu acho que nós temos que trabalhar e juntar, nós maranhenses para que a gente possa procurar melhorar, porque ruim estamos. Então nós precisamos é melhorar”, defendeu.

O discurso do parlamentar, embora sem conotação política, foi recebido pelo plenário com o anúncio de um possível rompimento do deputado com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) e motivou reação do líder governista Roberto Costa.

“Eu só acho que o deputado Cutrim não leu os dados do IDH. Ele está falando em função das matérias que, às vezes, saem em alguns jornais de oposição, alguns blogs de oposição colocam, e eu entendo perfeitamente a sua posição, até porque em relação à educação se o deputado Cutrim lê o IDH, ele vai vê inclusive que o Maranhão era o 27º estado e hoje nós somos o 19º e a discussão que nós estamos travando agora é exatamente em relação à educação”, observou.

Fonte: Jorge Vieira


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