O apoio com que o
presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), sonhava em contar vindo do PSDB e
do PPS vai escorrendo pelos seus dedos.
Entre
os tucanos, já são maioria os que defendem uma aliança com o PMDB – a questão
nacional seria resolvida com uma boa conversa em Minas Gerais – e, mesmo os que
não são muito simpáticos à tese, preferem o lançamento de candidatura própria.
Para
o partido, o benefício de marchar com os peemedebistas seria imediato: a
nomeação de um membro do PSDB como secretário do Governo do Estado, exatamente
na pasta que jã solicitaram.
No PPS, a deputada
estadual Eliziane Gama já decidiu: não tentará a reeleição para a vaga que
ocupa na Assembleia Legislativa. Há ainda quem acredite que ela seja mesmo
candidata a deputada federal, mas a sigla decidiu, no início da semana, que
terá candidato a governador.
“A
decisão da maioria foi pela candidatura própria no estado. A partir de agora
vamos começar a discutir o processo, definir uma candidatura e dialogar com as
lideranças” afirmou Eliziane, após encontro do Diretório Estadual do PPS.
Nos
dois casos, são dois partidos que já estiveram muito mais próximos do
pré-candidato do PCdoB há seis meses do que agora. E, se podem não apoiar uma
candidatura governista, é pouco provável também que apoiem a empreitada
oposicionista.
Fonte: Gilberto Léda
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