quinta-feira, 31 de julho de 2014

Governo Federal descarta ampliar prazo para municípios acabarem com lixões

O Brasil tem atualmente 2.202 municípios que contam com destinação adequada dos resíduos sólidos, o que representa 39,5% das cidades do país
O prazo acaba neste sábado (2)
O governo federal não vai dar mais prazo para que os municípios acabem com os lixões e passem a armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários. O prazo acaba neste sábado (2), mas até agora menos da metade dos municípios conta com destinação adequada do lixo.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma ampliação pode ser discutida no Congresso Nacional. Para ela, a repactuação do prazo para a adequação deve vir acompanhada de um debate ampliado sobre a lei, levando em conta a realidade de cada município. “A necessidade de repactuar o prazo deve ser tratada no Congresso Nacional. O governo apoia uma discussão ampliada sobre a lei. Ampliar o prazo sem considerar todas as questões é insuficiente. Não se trata de empurrar com a barriga”, disse a ministra nesta quinta-feira (31). Segundo ela, é preciso entender a lógica econômica dos municípios, a dificuldade que eles têm para operar, e considerar, ainda, o tamanho dos municípios e sua localização.

LIXÕES - O Brasil tem atualmente 2.202 municípios que contam com destinação adequada dos resíduos sólidos, o que representa 39,5% das cidades do país. Por outro lado, 60% do volume de resíduos já está com destinação adequada.
Enquanto o assunto não é debatido no Congresso, o governo vai trabalhar com os ministérios públicos para “construir soluções” de acordo com a realidade de cada município. Uma reunião está marcada para o dia 22 de agosto para debater o assunto. Segundo a ministra, entre as soluções que podem ser apresentadas estão termos de compromisso e termos de ajustamento de condutas com os municípios.

Nos últimos quatro anos, desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada, o governo federal disponibilizou R$ 1,2 bilhão para municípios e estados para ações de destinação de resíduos sólidos, incluindo a elaboração de planos e investimentos em aterros. Segundo a ministra, menos de 50% desses recursos foram executados, por causa de situações de inadimplência de municípios ou dificuldades operacionais.
Para a ministra, nos últimos quatro anos, houve um engajamento dos municípios para buscar soluções, e o número de cidades com destinação adequada dobrou. Mas, segundo ela, existem vários tipos de dificuldades peculiares de cada município. “Há uma diversidade de situações no país, não é só uma questão de tornar os recursos disponíveis, precisa trabalhar uma capacidade para os municípios darem respostas”, disse a ministra.

MARANHÃO - Dos 27 estados, apenas Maranhão, Rio de Janeiro e Pernambuco concluíram seus planos estaduais de resíduos sólidos. Para a ministra Izabella, o grande desafio é conseguir o engajamento dos governos estaduais. “Se não tiver uma coordenação dos governos estaduais, a União não pode coordenar na ponta todos os municípios, é necessária a coordenação, o engajamento e a governança dos estados”, disse.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em 2010 e determina que todos os lixões do país deverão ser fechados até o este sábado (2). Pela lei, o lixo terá que ser encaminhado para um aterro sanitário, forrado com manta impermeável, para evitar a contaminação do solo. O chorume deve ser tratado e o gás metano terá que ser queimado. Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. 

Fonte: Agência Brasil




quarta-feira, 30 de julho de 2014

TRE define Lobão Filho com o maior tempo de programa eleitoral na TV

Programa de candidato terá 9min31 de TV; Flávio Dino, 5min59. Pedrosa terá 1min11; ZeLuis Lago, Saulo Arcangeli e Josivaldo, 1min6.

Plano de mídia foi definido em audiência pública no TRE-MA























O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) divulgou, nesta quarta-feira (30), os tempos que os seis candidatos ao governo do Estado terão para seus programas de rádio e televisão. Segundo a Justiça Eleitoral, Lobão Filho (PMDB), terá 9 minutos e 28 segundos; Flávio Dino (PCdoB), 5 minutos e 59 segundos; Pedrosa (PSOL), 1 minuto e 11 segundos; enquanto que Zeluis Lago (PPL), Saulo Arcangeli (PSTU) e Josivaldo Correa (PCB), terão 1 minuto e seis segundos, cada um.

Os dados fazem parte de minuta de resolução de audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (30), com a participação dos representantes de várias coligações que participaram das eleições majoritárias e proporcionais.
A divisão dos minutos foi realizada com base nos critérios previstos na Lei das Eleições - um terço é dividido igualmente entre todos e o restante leva em conta o tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados.

A propaganda no rádio e na TV começa no dia 19 de agosto e será dividida em dois blocos diários de 25 minutos cada, um à tarde e outro à noite.

PLANO DE MÍDIA - Além dos tempos de programas, foram definidas as emissoras que vão gerar os conteúdos para rádio e televisão. Por consenso, a TV Mirante ficará responsável pela geração de mídia; enquanto que a Rádio Timbira foi sorteada para distribuir os conteúdos para rádios.

Fonte: G1MA

terça-feira, 29 de julho de 2014

Números de eleitores diminuiu 1,34% no Maranhão, diz TSE

São Luís é a cidade com maior número de eleitores do Estado, com 619.682, o que representa 13,7% do quantitativo estadual
O Maranhão é o 11º maior colégio eleitoral do país
Segundo estatística divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores maranhenses diminuiu 1,34 % em relação às últimas eleições. Nas eleições de 5 de outubro, estão aptos a votar 4.497.336 eleitores; em 2012, este número era de 4.558.855. Os dados foram divulgados no início da tarde desta terça-feira (29).

A estatística maranhense vai de encontro à do país. No Brasil, de acordo com o TSE, houve um aumento de 5,17% no eleitorado. O número de eleitores aptos a votar subiu de 135.804.433, em 2012, para 142.822.046.

O Maranhão é o 11º maior colégio eleitoral do país. Está atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em relação à região Nordeste, é o quarto maior.

COLEGIADOS - São Luís é a cidade com maior número de eleitores do Estado, com 619.682, o que representa 13,7% do quantitativo estadual. Depois, aparecem Imperatriz, com 164.503 eleitores (3,6%); Caxias, com 107.732 (2,39%); Timon, 107.676 (2,39%); Codó, 81.143 (1,85%); São José de Ribamar, 80.943 (1,8%); Açailândia, 74.765 (1,6%); Bacabal, 66.503 (1,4%), Balsas, 55.154 (1,22%) e Paço do Lumiar, com 57.922 eleitores, o que representa 1,17%.

A capital do Estado também possui o maior número de eleitores que votarão pelo sistema biométrico, com 619.682 aptos a votar. Em São José de Ribamar o número é 80.943 eleitores; em Paço do Lumiar, 52.922; e em Barra do Corda, 48.657. Outras cidades maranhenses também utilizarão esse sistema; são elas: Benedito Leite, Fernando Falcão, Cajapió, Nova Iorque, Jenipapo dos Vieiras, Pastos Bons, Raposa, São Domingos do Azeitão, São João Batista e São Vicente Ferrer.

FAIXA ETÁRIA - 1.167.064 dos eleitores maranhenses está compreendida entre 25 a 34 anos. Logo depois aparecem os eleitores entre 45 e 59 anos, que correspondem a 872.578 eleitores. O menor quantitativo registrado é na faixa de 16 anos. No Maranhão, apenas 34.208 eleitores nessa faixa etária, cerca de 0,76% do eleitorado, estão aptos a votar.

Ainda segundo os dados divulgados, as mulheres continuam a ser a maior parte do eleitorado; 2.309.955 eleitoras, o que corresponde a 51,3%, aptas a votar. Os homens correspondem a 48,5% do eleitorado, que é o equivalente a 2.185.201 eleitores. 

Fonte: Imirante

Maranhão: seis candidatos ao governo disputam o voto de 4,5 milhões de eleitores

Seis candidatos disputarão nas eleições de outubro o comando do segundo maior estado do Nordeste e o oitavo maior do país. No Maranhão, onde o turismo é uma das principais atividades econômicas, o resultado da eleição para o governo do estado está nas mãos de quase 4,5 milhões de eleitores, mais de 66% da população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013.

Flávio Dino (PCdoB)
O advogado e professor de direito, Flávio Dino, do PCdoB, é um dos candidatos ao cargo. Aos 46 anos, Dino presidiu o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) até março desse ano, e havia sido eleito deputado federal pelo estado em 2006. Nas eleições de 2008, o candidato disputou a Prefeitura de São Luís, sua cidade natal, e em 2010, o governo estadual, mas não saiu vitorioso em nenhuma das tentativas. Flávio Dino e seu vice na chapa, Carlos Brandão (PSDB), tiveram seus nomes aprovados pela coligação Todos pelo Maranhão, que tem apoio do Solidariedade, Pros, PP, PDT e PPS, entre outros.
Lobão Filho (PMDB)
O senador Lobão Filho (PMDB) está na disputa ao governo pela coligação Pra Frente Maranhão,  que tem apoio do PT, DEM, PTdoB, PSL, PSC, PHS e PR. Engenheiro, nascido em Brasília em 1964, Lobão Filho se tornou senador quando seu pai, Edison Lobão, assumiu o Ministério de Minas e Energia, em 2008, e, novamente, em 2011. O candidato a vice-governador na chapa de Lobão Filho é o deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB).

Antônio Pedrosa (PSOL)
Pelo PSOL, o candidato Pedrosa e o vice professor Odivio disputarão o governo do Maranhão sem coligação. Nascido na capital, São Luís, Pedrosa tem 44 anos é advogado. Não há registros de outras candidaturas recentes de Pedrosa no Divulgacand, site da Justiça Eleitoral que reúne informações do pleito deste ano.

Professor Josivaldo (PCB)
Professor Josivaldo é o candidato do PCB. Maranhense de São José do Ribamar, tem 47 anos. Em 2008, disputou uma vaga como vereador de sua cidade natal e, em 2010, tentou se tornar senador pelo estado, sem sucesso. Na mesma chapa, o estudante Francinaldo, 32 anos, também do PCB, é o candidato a vice-governador.

Saulo Arcangeli (PSTU)
Outro professor na disputa é Saulo Arcangeli (PSTU), que também é servidor do Ministério Público da União. Nascido em São Luís, em 1971, Arcangeli já havia concorrido ao governo estadual em 2010, pelo PSOL. Dois anos depois, já filiado ao PSTU, tentou uma vaga na Câmara Municipal de São Luís. Nas duas disputas não foi eleito. Para o pleito deste ano, Saulo Arcangeli terá como vice na chapa a também funcionária pública Ana Paula Martins.

Zé Luís Lago (PPL)
Aos 56 anos, o médico Zeluis Lago disputará o cargo máximo do Maranhão pelo PPL, com a advogada Cristiana Jansen, 37 anos, como vice na chapa. Natural de São Luís, Lago foi candidato a deputado estadual em 2006 e, em 2010, tentou uma vaga como deputado federal.

O eleitorado apto a votar no Maranhão foi calculado pela Justiça Eleitoral considerando títulos válidos nos 217 municípios do estado.

Fonte: Agência Brasil



Justiça determina fiscalização federal de repasses realizados pelo Fundema

Todos os recursos transferidos aos municípios por meio do Fundema passarão a ser acompanhados pelos órgãos de fiscalização federais. A decisão do juiz da 5ª vara da Justiça Federal, José Carlos Madeira (foto), determinou que o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal repassem informações criteriosas a respeito das transferências realizadas pelo Fundema.
A decisão proferida na última sexta-feira (25) determina que as instituições financeiras envolvidas no repasse de verbas aos municípios através do Fundo de Desenvolvimento Municipal do Estado do Maranhão repassem à Justiça Federal todas as informações referentes a repasses que já tenham sido feitos realizados. Com a decisão, a fiscalização da aplicação das verbas ficará a cargo do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF).

Com cerca de R$ 4,5 bilhões em empréstimos ao Governo do Maranhão feito pelo BNDES, o Fundema criado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) a toque de caixa seria responsável por pagar os convênios realizados entre o Governo Estadual e as prefeituras entre dezembro de 2013 e todo o ano de 2014. Para assegurar a realização das obras e que os recursos sejam aplicados, a Justiça Federal pediu toda a relação de “beneficiários, valores transferidos, datas das operações, conta – de órgãos municipais, pessoas físicas ou jurídicas – que sejam destinatárias dos referidos recursos”.
Para o juiz do caso, foi tomada baseado no “poder geral de cautela” e toda a documentação estará disponível para qualquer cidadão, seja advogado ou não. A decisão fará com que a transferência dos recursos para as prefeituras seja acompanhada de forma transparente. A federalização do caso faz com que órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal acompanhem de perto a aplicação dos recursos.

O ofício foi encaminhado já na sexta-feira às instituições financeiras, que terão de fornecer à Justiça Federal toda a documentação relacionada à transferência feita ao Fundema. A decisão é oriunda de Ação Popular movida para evitar que o empréstimo feito ao Maranhão pudesse ser usado para fins eleitoreiros.

NÃO HAVERÁ TRANSFERÊNCIA NO PERÍODO ELEITORAL - Em visita ao vice-presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), deputados maranhenses receberam a garantia de que os valores destinados a obras e erradicação da pobreza no Maranhão serão utilizados observando todas as determinações legais que impossibilitam transferências de recursos durante os 90 dias em que acontece o período eleitoral, que começou no dia 5 de julho.
A informação foi dada ainda no mês de junho pelo vice-presidente da instituição, Wagner Bittencourt de Oliveira, em encontro com deputados da bancada de oposição da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ao todo, o empréstimo configura R$ 4,5 bilhões. Segundo o presidente do banco, a Advocacia Geral da União (AGU) tem entendimento que os desembolsos de empréstimo configuram repasse voluntário, o que é vedado em período eleitoral. Há um saldo de recursos depositado na conta do governo pelo BNDES, mas que está vinculado a obras já iniciadas.

O Fundema foi criado por determinação da governadora Roseana Sarney em junho deste ano, com extrema agilidade pela Assembleia Legislativa, que aprovou o projeto em 4 dias. A ideia era usar os repasses federais não para obras do Governo do Estado, mas para repasses direto à prefeituras. O caso lembra o processo eleitoral de 2010, no qual Roseana Sarney foi acusada pela Procuradoria Geral da República de ter comprado apoio político e eleitoral através de repasses em convênios. O Ministério Público viu na conduta da governadora motivo para cassação por abuso de poder político e econômico no processo eleitoral, realizando transferências que chegaram a valor próximo a R$ 1 bilhão.

Fonte: Jorge Vieira

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Veja o que pode e o que não pode durante a campanha eleitoral 2014

Candidato que distribuir brindes pode responder por crime eleitoral. Eleitor pode se manifestar sobre política na web, desde que se identifique
 
A campanha política começou oficialmente dia 6 de julho
O primeiro turno das eleições deste ano será no dia 5 de outubro e, caso haja segundo turno, no dia 26 de outubro. Saiba abaixo o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite durante este período e o que é proibido para os candidatos e para os eleitores.

ALTO-FALANTE - Até a véspera do dia da eleição, entre 8h e 22h, alto-falantes e amplificadores de som são permitidos. Porém, não devem ser instalados a menos de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo. O som também não é permitido perto de tribunais de Justiça, quartéis, hospitais, casas de saúde, escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, em horário de funcionamento dos estabelecimentos.
BRINDES - É proibido fabricar e distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas e demais brindes, com o nome do candidato. Distribuir cesta básica também é crime eleitoral. De acordo com o TSE, os bens podem proporcionar vantagem ao eleitor. O responsável pode responder por captação ilícita de votos e abuso de poder.

CARGOS PÚBLICOS - Até depois da eleição, é proibido nomear ou demitir funcionários comissionados. Também é proibida a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o dia 5 de julho.

CARREATAS - Até as 22h do dia que antecede as eleições, carreatas, passeatas e caminhadas são permitidas pelo TSE. Também é permitido distribuir material gráfico pelas cidades. O carro de som, que circule divulgando jingles e mensagens de candidatos, é autorizado. No entanto, o TSE proíbe usar os microfones do evento a fim de transformar o ato em comício.

COMÍCIOS E SHOWS - Comícios são autorizados das 8h às 0h até 2 de outubro, para o primeiro turno, e até 23 de outubro para o segundo turno. Também pode ser utilizada aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, desde que permaneça parado durante o evento, servindo como suporte para divulgação de jingles e mensagens de candidatos. O que não pode é a realização de shows, remunerados ou não, de artistas com a finalidade de animação. A licença da polícia não é necessária para a organização do evento. Mas as autoridades policiais devem ser comunicadas em, no mínimo, 24h antes da realização do comício.

CARTAZES - Devem ser instalados apenas em bens particulares observado o limite máximo de 4m². Não podem ser colocados em troca de dinheiro ou de qualquer tipo de pagamento pelo espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuitamente. Não é permitida a colocação de diversas placas se a dimensão total da propaganda extrapolar 4m². Outdoors são proibidos, independentemente do local. A empresa responsável, o partido, as coligações e os candidatos podem ser multados por isso.

CAVALETE - São permitidos cartazes móveis, cavaletes, bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Mas devem ser colocados e retirados diariamente, entre 6h e 22h. Não é permitido colocar propaganda em postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e árvores.

FOLHETOS - São autorizados até as 22h do dia que antecede as eleições e não depende de licença municipal ou de autorização da Justiça Eleitoral. Todo material impresso de campanha deve conter também o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção e da contratação do produto, além da tiragem.

INAUGURAÇÕES - Nenhum candidato pode comparecer a inaugurações de públicas a partir de 5 de julho. Nesse tipo de evento, o TSE também proíbe shows artísticos pagos com dinheiro público.

INTERNET - O internauta tem direito de se manifestar na rede mundial, desde que se identifique. Caso ele mantenha o anonimato, poderá ser multado em até R$ 30 mil. Também é permitida propaganda eleitoral por meio de blogs, redes sociais e mensagens instantâneas. Propagandas por e-mail devem conter uma forma do internauta deixar de receber aquele conteúdo. No entanto, não é permitida nenhuma forma de propaganda eleitoral paga. O TSE também veta propaganda em sites de empresas ou em sites hospedados por entidades ou órgãos públicos.

PROPAGANDA POLÍTICA - Dois dias antes e um dia após a eleição, o TSE veda qualquer propaganda política no rádio ou na televisão. Isso inclui rádio comunitárias e televisão por assinatura. Já na internet — nos sites e blogs do candidato ou partido — a propaganda política gratuita está liberada nesse período. Até a antevéspera das eleições, propagandas em jornais e revistas são permitidas. No anúncio, deve constar o valor pago pela inserção. A propaganda via telemarketing é proibida em qualquer horário.

NO DIA DA ELEIÇÃO - No dia votação, a realização de carreatas ou comícios, o uso de alto-falantes e amplificadores de som são considerados crime, com punição que pode variar de seis meses a um ano de detenção. O eleitor pode manifestar opinião política com uso de broches, bandeiras e adesivos de forma silenciosa e individual. A partir do momento em que ele se junta a mais pessoas, a Justiça eleitoral entende como manifestação coletiva, atitude proibida. Os santinhos (folhetos com nome e número do candidato) não podem ser distribuídos. A "cola" eleitoral, quando o eleitor anota os números dos candidatos para levar à urna, é autorizada.

Fonte: G1

sábado, 26 de julho de 2014

Auditoria diz que Cruz Vermelha do Maranhão desviou doação de campanhas humanitárias


REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO

A Cruz Vermelha Brasileira desviou dinheiro arrecadado em campanhas humanitárias, afirma auditoria encomendada pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha, órgão com sede em Genebra (Suíça).

Segundo a investigação, foram desviadas doações feitas para socorrer vítimas de conflitos na Somália, do tsunami no Japão e das enchentes na região serrana do Rio.

Os valores –R$ 212 mil nas duas primeiras campanhas e R$ 1,6 milhão, na última– foram repassados a uma ONG que pertence à mãe do vice-presidente da Cruz Vermelha à época em que as transferências foram feitas, Anderson Marcelo Choucino.

Outra parcela das doações, R$ 523 mil, foi parar em fundos de aplicação e, depois, teve destino desconhecido.

A auditoria na Cruz Vermelha Brasileira foi feita pela empresa Moore Stephens, consultoria independente com sede em Londres. A atual gestão da Cruz Vermelha diz que enviará as conclusões da auditoria ao Judiciário.

No Brasil, a instituição divide-se em Cruz Vermelha nacional (órgão central) e dezenas de filiais estaduais e municipais.

Pelo estatuto, cada filial tem autonomia gerencial em relação ao órgão central, e este em relação à federação internacional.

Todas as unidades, porém, fazem parte do mesmo guarda-chuva, por compartilharem uma marca internacional.

O Instituto Humanus fica em São Luís (MA) e está registrado em nome de Alzira Quirino da Silva, mãe do ex-vice-presidente do órgão central.

Segundo a auditoria, o Humanus recebeu R$ 15,8 milhões da Cruz Vermelha de 2010 a 2012, sem comprovação de que tenha prestado os serviços correspondentes.

Por falta de documentos nas filiais analisadas –dez, em todo o país–, a auditoria não especificou a origem de todo o montante transferido para o Instituto Humanus.

A maior parte das verbas administradas pelas várias filiais no país advém de contratos com o poder público para gerenciar unidades de saúde.

Em 2012, a Folha revelou que R$ 100 mil recebidos pela filial no Rio Grande do Sul tinham sido transferidos para o Humanus. O dinheiro deveria ter sido empregado em um hospital em Balneário Camboriú (SC). Após a reportagem, foi iniciada a auditoria, concluída em abril.
As transações bancárias de recursos provenientes das doações humanitárias eram feitas com a assinatura eletrônica de Carmen Serra, ex-presidente da filial da Cruz Vermelha no Maranhão.

Carmen é irmã de Walmir Serra Jr., presidente da Cruz Vermelha nacional durante o período auditado.

Em sua defesa, no âmbito da auditoria, Carmen afirmou que a filial maranhense emprestou suas contas bancárias para a Cruz Vermelha nacional fazer campanhas humanitárias porque o órgão central tem dívidas trabalhistas.

Isso levaria a Justiça a confiscar o dinheiro das doações.

Carmen disse ainda que “desconhecidos” usaram sua senha bancária, porque a filial maranhense nunca contratou o Instituto Humanus.

Em 2012, porém, os sites do Humanus e da Cruz Vermelha-MA tinham o mesmo número de telefone para contato.




Silas Malafaia declara apoio ao Pr. Everaldo para presidente


Pastor Silas Malafaia oficializa seu apoio ao pastor Everaldo Pereira (PSC) para o cargo de presidente da República nas próximas eleições.

“Sou cidadão e tenho direito de expressar minhas opiniões. Estou no estado democrático de direito, tenho o direito de indicar pessoas e você tem o direito de aceitar ou rejeitar o que eu falo”, declara o pastor Silas em seu depoimento. Ele também deu instruções sobre a importância do voto no primeiro e no segundo turno. “Temos que marcar posição”, frisou pastor Silas.

No início deste mês, na sede da Editora Central Gospel, no Rio de Janeiro, pastor Silas recebeu pastor Everaldo, senador Magno Malta (PR-ES) e outras lideranças evangélicas, que também garantiram apoio a candidatura de Everaldo Pereira à presidência da República. 

Fonte: Verdade Gospel

Sucessão estadual: as viradas de 1990, 2002, 2006 e agora em 2014


A eleição à sucessão da governadora Roseana Sarney, agora em 2014, parece com os filmes que assistimos em 1990, o mesmo de 2002, seguido do replay de 2006.
Em 1990, quando ninguém mais discutia a vitória do então senador João Castelo, apoiado pelo furacão da época, Collor de Melo, foi preciso mexer as peças e tirar do páreo o deputado federal Sarney Filho.
Foi então que trocaram pelo nome do ainda desconhecido deputado federal Edison Lobão, mas com excelente atuação na Câmara Alta do país. Um palpite arriscado naquela altura do campeonato eleitoral.
Lobão chegou bem ao seu estilo humilde cativando as lideranças políticas e despertando no eleitor uma nova esperança, um novo jeito de fazer política e ganhando, sobretudo, a confiança dos incrédulos.
Do alto do sapato da arrogância, Castelo se descuidou e viu Lobão chegar ao segundo turno, mas com uma diferença favorável ao ex-governador de quase 200 mil votos. Favas contadas para a segunda etapa da eleição.
Abertas as urnas do segundo turno, Lobão entra vitorioso e Castelo sai derrotado. A arrogância, o ‘já ganhou’ antes do término da corrida eleitoral,  e, sobretudo, imaginar que o eleitor não tem opinião própria e, portanto, alvo fácil de ser iludido, acaba sempre em choro.
Já em 2002, a oposição cantava vitória antes do tempo. Zé Reinaldo era governador e entrou na disputa com míseros 4% contra a avalanche oposicionista de mais de 70%. Era início do fim do ciclo Sarney, pensavam os oposicionistas.
Quando as urnas se abriram Zé Reinaldo estava eleito no primeiro turno, contra o chorão Jackson Lago que assistia mais uma vez a derrota e não entendia o que havia acontecido de errado.
Começa a disputa pelo cargo de governador em 2006, com Roseana Sarney liderando a corrida surfando alto com 74% contra míseros 8% para Jackson Lago, então candidato do Palácio dos Leões. Sarney estava no Amapá lutando pela reeleição ao Senado Federal.
Os dias foram passando e o salto da humildade da candidata era do tamanho da torre Effeil, em Paris. Sarney, lá do Amapá, apontava os erros que ninguém prestava a devida atenção, notadamente a filha. Enquanto isso o Palácio dos Leões mostrava os dentes e tecia sem muito alarde os mistérios da fazenda.
Abriram-se as urnas e aquilo que era imprevisível logo no início virou realidade: segundo turno. Ainda assim, a diferença favorável à candidata de oposição, Roseana Sarney, exibia excesso de confiança na vitória. Soube, na época, que a filha já nem mais escutava o pai. E no segundo turno Jackson Lago e os Leões levaram a eleição.
Agora em 2014, o filme caminha para se repetir. O candidato da oposição, Flávio Dino, espalha nos quatro cantos do Maranhão que é o próximo governador. Surfa em pesquisas fabricadas e em outros levantamentos que retraram apenas um lado da realidade.
Dino é candidato há quatro anos. Luis Fernando entrou como a alternativa do grupo da governadora e um ano depois renunciou e teve lá suas razões. Perdemos aquele que seria o melhor para o Maranhão.
Entrou em cena um jovem empresário que nunca foi testado nas urnas, mas exerce com competência e substitui a altura o mandato do pai ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
Lobão Filho entrou na disputa com zero percentual e hoje, pelas pesquisas registradas no TRE jpa alcançou até 29%, mas em sondagens internas estaria bem melhor posicionado.
E com um detalhe que a oposição insiste em esconder: de todas as pesquisas menos de 40% do eleitorado já se manifestou claramente em quem votar. E onde estão os indecisos? Agaurdando novas definições e a convocação de seus líderes. É bem aí que o quadro começa a se alterar.
Ao contrário de 1990 e 2006, essa eleição  terá apenas um turno. E como a oposição não consegue se desgrudar dos velhos erros e deixar de lado a arrogância, o filho deve levar a eleição seguindo o exemplo da vitória do pai. O mesmo filme, mas com aprendizados diferentes.
Fonte: Luis Cardoso

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Saiba quais são os dez concursos mais esperados este ano

Áreas judiciárias, segurança pública e carreira policial são destaques nos concursos públicos deste ano. Um dos concursos mais esperados, por exemplo, é o da Polícia Federal.
São 600 vagas para o cargo de agente. A remuneração inicial é de R$ 9.075,20, com jornada de 40 horas semanais.
Além disso, os servidores contam com melhorias durante a carreira. Já com o auxílio-alimentação, os novos valores passam a ser de R$ 9.505,61 na segunda classe, R$ 11.338,77 na primeira e R$ 14.129,63 na classe especial. A seleção deve abranger todos os estados. Porém, segundo responsáveis pela divisão de concursos, o edital deverá contar com algumas regiões consideradas prioritárias.
A expectativa é de que sejam mantidas as indicadas no último concurso, de 2012,que foram Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima, informa o GranCursos.

Corpo de Bombeiros DF - De acordo com a autorização serão 620 vagas destinadas a soldados, 115 no curso de formação de oficiais e 44 oficiais-médicos e demais categorias do quadro (arquivista, assistentes sociais, biblioteconomistas, dentistas, engenheiros, psicólogos, entre outras). A corporação não divulgou as remunerações iniciais dos cargos, alegando que poderão passar por alterações até a publicação do edital. Porém, os interessados podem ter ao menos uma ideia por meio do concurso anterior para soldados, realizado em 2011. Na ocasião, o inicial era de R$ 3.413,62 na segunda classe, passando para R$ 4.464,11 na primeira. Tudo indica que o edital será divulgado até o mês de agosto.

CORREIOS - Os Correios voltaram a afirmar que a realização do novo concurso da empresa prossegue em fase de planejamento, porém não há data prevista para a publicação do edital. É o que afirma a juíza da 15ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), Audrey Choucair Vaz. “Temos recebido muitas ligações de pessoas questionando se esse processo impede a abertura de um novo concurso pelos Correios. Não há nada no processo nesse sentido”, afirmou.
A remuneração atual oferecida aos funcionários dos Correios, devido ao reajuste, é de 2.006,65 ou de R$ 1.893,50, sendo R$1.084,35 de vencimento, R$ 763,80 de vale-alimentação, para quem trabalha 27 dias por mês, ou de R$ 650,65, para 23 dias, e R$ 158,50 de vale-cesta básica. Para os graduados, os ganhos são de R$ 4.608,35 ou R$ 4.501,87 (o que depende do número de dias em atividade), sendo R$ 3.740,51 de vencimentos iniciais, já inclusos os auxílios.

Câmara Legislativa do DF - Após nove anos sem realizar concurso público – o último foi em 2005 – a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) planeja abrir um processo seletivo. No momento, uma comissão está levantando dados para verificar o número de vagas que serão abertas e as carreiras a serem contempladas.
De acordo com a assessoria de imprensa, para o orçamento de 2014 foi aprovada a abertura de 40 postos, sendo 20 de nível médio e 20 com exigência de ensino superior. Porém, a seleção poderá ter outras oportunidades, já que só após o levantamento serão definidas as ofertas e os cargos.

Polícia Federal - São 600 vagas para o cargo de Agente. A remuneração inicial é de R$ 9.075,20, com jornada de 40 horas semanais. A seleção deve abranger todos os estados. Porém, segundo responsáveis pela divisão de concursos, o edital deverá contar com algumas regiões consideradas prioritárias. A expectativa é de que sejam mantidas as indicadas no último concurso, de 2012,que foram Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima. Edital previsto ainda para o mês de julho.
Polícia Civil do DF - O concurso para o cargo de Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal já foi autorizado. Serão 100 vagas imediatas mais 200 vagas para cadastro de reserva. A remuneração oferecida é de até R$ 13.368,68. Edital ainda no segundo semestre de 2014.

MTE - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) já solicitou ao Ministério do Planejamento a autorização para a realização de seu concurso em 2015. A seleção será para o preenchimento de 800 vagas de auditor-fiscal do trabalho (nível superior). Atualmente, o processo que trata do pedido está no Departamento de Força de Trabalho da Secretaria de Gestão Pública do Planejamento.
Para concorrer ao posto de auditor-fiscal do trabalho será necessário diploma de graduação em qualquer área de atuação, devidamente registrado e fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC. Na atual tabela de remuneração dos servidores federais consta que o salário inicial para a colocação é de R$ 14.965,44.

INSS - De acordo com os deputados federais Amauri Teixeira (PT/BA) e Roberto Santiago (PSD/SP), o Instituto receberá nos próximos dias autorização para preencher 1.500 vagas de técnico do seguro social. O INSS, no entanto, solicitou a contratação de 2 mil profissionais para a carreira, que exige o nível médio. O cargo de técnico exige o nível médio e tem remuneração de R$4.400,87 (já contando com a gratificação de atividade Executiva e de desempenho de atividades do Seguro Social – 80 pontos).

Polícia Militar do DF - A oferta será de 204 vagas, sendo 51 imediatas e 153 para formar cadastro de reserva. Para o quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPMC) serão 200, sendo 50 imediatas e 150 para formar cadastro de reserva de pessoal. Já no quadro de Oficiais Policiais Militares Capelães (QOPMC) a oferta será de uma vaga imediata e três para formar cadastro de reserva de pessoal.
Os aprovados no concurso ingressam no curso de formação de oficiais, com duração de dois anos. Inicialmente, como cadete, recebem remuneração de R$ 4,7 mil. Durante seis meses ocupam a posição de aspirante a oficial. O candidato deve concluir o curso com aproveitamento, ser declarado aspirante a oficial e aprovado no estágio probatório. Após o cumprimento dos requisitos de graduação será promovido a segundo tenente, com remuneração de aproximadamente R$ 9 mil.

Sesipe/DF - Foi autorizado no dia 8 de maio de 2014, o concurso para o cargo de Agente de Atividades Penitenciárias. A seleção é para o provimento de 200 vagas imediatas e mais 900 para o cadastro de reserva. Um total de 1.100 oportunidades! A remuneração inicial é de R$ 4.185, mas de acordo com a lei 5.182, de 20 de setembro de 2013, que reestrutura a tabela de vencimentos do cargo, os valores passarão a R$ 4.745 em 1 de setembro de 2014 e R$ 5.445 em 1 de setembro de 2015. A Sesipe tem até o dia 8 de novembro para publicar o edital de abertura de seu certame.

MPU - Está em fase de análise uma portaria que define as questões orçamentárias do próximo concurso público do Ministério Público da União (MPU). Para concorrer a técnico será necessário possuir ensino médio ou médio com formação técnica e para analistas, nível superior. Os vencimentos iniciais são de R$ 5.285,16 para técnicos e R$ 8.216,55 para analistas, já considerando o adicional de R$ 710 de auxílio alimentação. Edital ainda não saiu.

Fonte: iDifusora

Sisutec tem mais de 260 mil candidatos incritos

A segunda edição de 2014 do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 260,6 mil inscritos até o meio-dia desta quinta-feira, 24. Como cada candidato pode escolher duas opções de curso, até o momento foram feitas 498,4 mil inscrições. O prazo para as inscrições termina às 23h59 desta sexta-feira, 25.

Nesta edição do Sisutec são ofertadas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

Fonte: Agência Brasil

Alta produção levanta ação da Petrobras em 72%

Papéis da estatal atingem valor mais alto em 22 meses; pico de R$ 21,05, nesta semana, representou alta de 72% sobre pior cotação no ano, de R$ 11,81, em março; além da especulação feita em torno das pesquisas eleitorais, agora investidores reconhecem que elevação para 1,95 milhão de barris/dia de petróleo extraídos pela estatal no País garante ótimos resultados financeiros; da área do pré-sal já saem mais de 500 mil barris/dia nos primeiros poços; "É a Harvard das águas profundas", comparou, elogiando, o banco Credit Suisse; JP Morgan e Goldman Sachs também recomendam compra dos papéis em razão de "crescimento consistente" na produção; presidente Graça Foster comemora: "Aqui dentro temos uma espécie de mantra: produção, produção e produção", diverte-se ela

O mercado está devolvendo, e rapidamente, toda a sangria provocada de maneira especulativa sobre as ações da Petrobras. Esse retorno já está na casa dos 72% de valorização do papel da estatal brasileira desde o piso em que se encontrava no pregão do dia 17 de março, quando valia apenas R$ 11,81, no seu pior momento histórico. Nesta semana, atingiu o pico de R$ 21,05. Foi o maior valor histórico do papel da petrolífera desde o dia 14 de setembro de 2012, vinte e dois meses atrás. O fechamento nesta quinta-feira 24 ficou em R$ 20,31, com valorização de 0,25% sobre a véspera.
Desta vez, o motivo da forte maré de alta das ações da Petrobras não está na especulação dos investidores em torno de pesquisas de opinião. Os grandes operadores da Bolsa de Valores jogaram quantias pesadas na fuga do papel no ano passado. A partir de março, correram a fazer pesadas compras, ao sabor de boas notícias nas pesquisas eleitorais para a oposição, o que levou o preço da ação subir com o crescimento de expectativa sobre um segundo turno.

O que faz a ação subir, agora, é um motivo muito mais robusto e adequado ao julgamento de uma companhia pelo mercado: seus resultados. No caso da Petrobras, os players do mercado de ações se renderam ao fato de a companhia ser a única, em todo o mundo, a aumentar sua produção de petróleo nos últimos seis anos. Com atuais 1,95 milhão de barris produzidos diariamente, a Petrobras já retira, desde o final de junho, mais de meio milhão de barris diários exclusivamente de poços na área do pré-sal, confirmando projeções de um universo de 13 bilhões de barris.
Importantes analistas de mercado convergem para avaliações em tudo positivas sobre a decisão estratégica da presidente Graça Foster, da Petrobras, de dar prioridade à busca por petróleo. O Credit Suisse, em relatório a investidores, chamou o pré-sal de Harvard das águas profundas”, reconhecendo a riqueza que a estatal preservou, em leilões, para si própria, nos contratos de concessões compartilhadas. Goldman Sachs, JP Morgan e Bradesco passaram a recomendar a compra dos papéis da estatal, registrando o crescimento consistente do aumento da produção.
- Aqui temos uma espécie de mantra: produção, produção, produção, disse Graça ao 247, em entrevista com jornalistas da mídia internet, na comemoração promovida pela companhia para a retirada superior a 500 mil barris/dia no pré-sal.

- Sabemos que produzir mais é o presente e o futuro dessa empresa. Cobro os diretores todos os dias, desde a primeira hora em que entram na minha sala. A marca de meio milhão de barris diários no pré-sal é histórica, e muitas outras virão. Nossas reservas comprovadas no pré-sal são de pelos menos 13 bilhões de barris, assinala a presidente.
O mercado não deixou de registrar que a companhia garantiu junto ao governo direitos exploratórios sobre áreas do pré-sal que não foram licitadas no primeiro momento. A companhia não irá precisar tomar empréstimos e aumentar seu endividamento para fazer os investimentos necessários na exploração dos atuais e novos poços.
- Estamos entrando num círculo virtuoso, no qual quanto mais produzimos, mais faturamos e mais temos capacidade de investir.
Acima dos ataques especulativos provocados pela disputa presidencial, a Petrobras está mostrando resultados de uma solidez estratégica que o mercado não tem como não aplaudir.

Nós estávamos certos, sabíamos que estávamos.

Fonte: Brasil 247