As conclusões do parecer de 32 páginas do
procurador-geral eleitoral, Roberto Monteiro Gurgel Santos, que, na
semana passada, pediu a cassação do diploma da governadora apontou a assinatura
de 970 convênios no ano eleitoral e a cooptação de lideranças políticas
do interior do estado, em especial os prefeitos de legendas dos partidos
oposicionistas.
Gurgel ressalta que pouco antes das
eleições de 2010, foram liberados R$ 66.773.399 apenas aos prefeitos da
oposição. Se somados todo os valores destinados à cooptação aliados, prefeitos,
e lideranças políticas de “oposição”, Roseana distribuiu quase R$ 1 bilhão em
convênios às vésperas do pleito de 2010.
Antes de emitir o parecer, ao se pronunciar
com as preliminares ( argumentos apontados pelos advogados de defesa de Roseana
para pedir pelo não prosseguimento do processo) Gurgel aponta entre as
alegações da defesa a de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem
competência para julgar o tipo de ação movida contra Roseana Sarney, chamada de
Rercurso Contra Expedição de Diploma( RCED). Porém este é o tipo de ação das
mais freqüentes ajuizadas no TSE.
Outra alegação de caráter preliminar que consta
no processo é de que José Reinaldo Tavares, autor da ação não teria
legitimidade para mover o processo. Argumento também rechaçado por Gurgel
.
Fonte: Maranhão da Gente
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