Blog que já havia
revelado documentos relativos à suposta sonegação fiscal da Globo agora publica
mais um furo de reportagem: o relatório de 2013 da Assas JB Corp, seu contrato
social e um documento que cita a transferência do imóvel avaliado em R$ 1
milhão por apenas US$ 10 – isso mesmo, dez dólares!!! Segundo O Cafezinho,
documentos da venda feita por Alicia Lamadrid serviriam como provas a serem
encaminhados às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal
Federal não infringiu a Lei da Magistratura, segundo a qual um juiz não pode
ser diretor de empresa privada, e se há indícios de sonegação fiscal e evasão
de divisas
Ao constituir uma
empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para
obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em
Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode ter violado
o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que veda a todos aqueles que
exerçam carreiras de estado "participar de gerência ou administração de
sociedade privada, personificada ou não personificada"; de acordo com os
registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.
O blog O Cafezinho
divulgou ontem documentos que serviriam como provas da possível violação.
Os documentos da empresa
de Joaquim Barbosa
Enviado por Miguel do
Rosário
O Cafezinho obteve os
documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de
2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem
encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.
Detalhe, a empresa de JB
tem sede no Brasil.
Também obtivemos o
documento de compra e venda, onde consta que JB pagou US$ 10 pelo apartamento.
Fizemos uma investigação
preliminar nos cartórios norte-americanos e verificamos que este valor é o
tradicionalmente usado quando se quer “doar” um imóvel a um parente. É mais uma
forma de evitar impostos. Aparentemente é um expediente comum por lá.
Abaixo, o contrato
social:
Fonte: Notícias de Brasília
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