Barreirinhas -
Em meio a efervescência das articulações que visam a eleição do próximo ano, o
prefeito de Barreirinhas Léo Costa (PDT), surpreendeu ao declarar que o seu
partido deveria ter candidatura própria na disputa para o governo. Em
entrevista exclusiva concedida a O Imparcial,
o pedetista diz que a legenda deveria se reunificar, inclusive trazer de volta
os membros históricos, como o caso de Clay Lago, para que esta possa ser
inclusive indicada como nome para uma possível disputa majoritária.
Membro da ala histórica do
partido, Léo Costa diz que nesse momento os correligionários pedetistas
precisam ter calma e humildade para buscar a união e
retomar o legado do ex-governador Jackson Lago. Para ele, após uma extensa
discussão deve-se chegar a uma decisão, porém para abrir mão de uma candidatura
própria, só se o PDT tivesse a prerrogativa de indicar o candidato à vice na
chapa de oposição.
“A Dra. Clay seria o grande
nome do partido para disputar o governo do estado se
estivesse no PDT, mas ela saiu do partido em circunstâncias que temos de
entender, mas ainda há tempo hábil dela regressar. Fora isso temos bons nomes
para disputar o governo do estado, o Hilton
Gonçalo por exemplo vem se colocando como candidato, devemos
discutir o assunto”, defende Léo Costa que justifica a indicação. Para ele o
PDT tem que se inspirar na calma e paciência dos símbolos de Barreirinhas, os
lençóis maranhenses e o rio preguiças para pleitear algo, mas sem perder nunca
a ideia da frente de libertação.
Sobre a possibilidade do PDT
coligar com a chapa de oposição do presidente da
Embratur Flávio Dino (PCdoB) na disputa para o governo do estado, Léo afirma
que seria uma tolice não colocar um vice do PDT: “Se a chapa de oposição for
inteligente coloca o vice para o PDT. É o legado espiritual de Jackson. Seria
uma tolice deixar isso para segundo plano.
Seria enfraquecer, mas como a eleição está distante e é em dois turnos, deve
pensar em uma candidatura própria.”, defende.
Sobre uma possível vinda do deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) para o PDT,
Léo Costa disse que o partido está de braços abertos não só para ele, mas para todos que queiram se
inspirar no legado trabalhista do partido. Por várias vezes, o prefeito bateu
na tecla de que neste momento o PDT tem que se reencontrar, se acalmar e se
unir e de que é necessário “um gesto de grandeza” de todos para uma chapa
unitária: “Os partidos e as personalidades têm que ter humildade para superar
uma situação histórica que não rendeu e não tem mais como render para alavancar
o Maranhão. Para derrubar isso só com a união e a reconstituição da frente de
libertação para o Maranhão.”, defende.
Muito emocionado e chorando toda vez que tocava no nome do ex-governador Jackson Lago, a quem disse ter dedicado a sua vitória em Barreirinhas, o prefeito disse que o partido não pode deixar á toa o legado de Jackson, nem ter vaidade e nem precipitações.
O prefeito ainda destacou a lacuna para o partido no cenário nacional após a perda de Brizola: “O PDT sofreu muito com a perda do Brizola. A estatura política nacional do Brizola é muito difícil de ser preenchida porque é uma construção histórica muito rica e profunda, embora às vezes contraditória”, disse o prefeito que defendeu também a alternância de poder: “É preciso fazer a mudança. Foi bom o Brasil alternar do PSDB para o PT. Como é bom que o PT vá para a oposição de novo para novas forças experimentarem sua criatividade. Defendo o rodízio de poder”, revela.
Muito emocionado e chorando toda vez que tocava no nome do ex-governador Jackson Lago, a quem disse ter dedicado a sua vitória em Barreirinhas, o prefeito disse que o partido não pode deixar á toa o legado de Jackson, nem ter vaidade e nem precipitações.
O prefeito ainda destacou a lacuna para o partido no cenário nacional após a perda de Brizola: “O PDT sofreu muito com a perda do Brizola. A estatura política nacional do Brizola é muito difícil de ser preenchida porque é uma construção histórica muito rica e profunda, embora às vezes contraditória”, disse o prefeito que defendeu também a alternância de poder: “É preciso fazer a mudança. Foi bom o Brasil alternar do PSDB para o PT. Como é bom que o PT vá para a oposição de novo para novas forças experimentarem sua criatividade. Defendo o rodízio de poder”, revela.
Fonte: O Imparcial
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