Para o MPMA, as remoções repercutem nos estudantes e resultam na
descontinuidade do serviço público
Remoções não
solicitadas de professores e de servidores da área administrativa da Secretaria
de Educação do município de São Luís Gonzaga do Maranhão (a 253 km de São Luís)
motivaram a Ação Civil Pública Cautelar ajuizada, em 12 de março, pelo
Ministério Público do Maranhão (MPMA) contra o Município de São Luís Gonzaga do
Maranhão e a secretária de Educação, Carmem Lúcia dos Santos Malhão.
Na ação, o promotor de justiça Lindemberg Malagueta
Vieira, requer à Justiça que determine a suspensão de todos os atos
administrativos deste teor efetivados nos últimos 45 dias pela gestora da
Educação do município.
DENÚNCIA - Os atos administrativos da gestora foram
denunciados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes
Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (Sinproesemma) em
Representação feita à Promotoria de Justiça daquela Comarca.
As denúncias
resultaram no Procedimento Administrativo nº 01/2013, instaurado pelo promotor
de justiça para apurar as denúncias dos representantes dos servidores removidos
sem solicitação, segundo os quais as remoções efetivadas desestabilizaram e
prejudicaram o calendário letivo nas escolas do município.
“A remoção dos docentes acaba repercutindo no
alunado, resultando na ausência do professor na sala de aula, no
descontentamento do profissional e na descontinuidade do serviço público”,
reforça o representante do MPMA, na ação.
O promotor de justiça também solicita que seja
estipulada multa diária de R$ 1 mil, a ser paga individualmente pelo Município
de São Luís Gonzaga do Maranhão e pela secretária de Educação, em caso de
descumprimento.
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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