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Para Edinho, Luis Fernando é desconhecido e Lobão só não será candidato de não quiser |
Em entrevista exclusiva ao blogueiro Clodoaldo, publicada na edição de domingo (10)
de O Imparcial, o senador Edison Lobão Filho (PMDB) abriu o verbo sobre vários
temas, e garantiu que o pai tem o aval da governadora Roseana Sarney (PMDB)
para ser candidato e só não o será se não quiser.
Veja
o que disse Edinho sobre alguns temas:
Candidatura de Luis Fernando ou Edison Lobão - Primeiro que o Luís
Fernando (PMDB) não está consolidado. Ele tem uma missão de se fazer conhecer
no estado que é muito grande. Ele é conhecido em São José de Ribamar. Então ele
tem que se viabilizar. Meu pai ainda não decidiu se quer continuar no
ministério ou quer ser candidato. Então, o Luís Fernando perguntou ao meu pai
se poderia viabilizar a candidatura e ele disse que sim. Faz muito bem o Luís
Fernando trabalhar com antecedência do que só na reta final. Agora, estão em
patamares diferentes por possibilidade de vitória. Se meu pai quiser ser
candidato, o Luís Fernando pode ser até vice dele. Ele aceitaria de bom grado.
Esta decisão passará pelo partido, mas antes passará por uma pessoal do
ministro Lobão. Se ele quiser ser o candidato ele será, mesmo que seja para
perder. Sarney, Roseana, os senadores vão todos com ele. Isto foi à própria
Roseana que disse a ele a menos de uma semana.
Edinho deixa a política antes de 2015 - Não desejo nem
terminar o mandato de seis anos. A minha cota está acabando. A coisa do poder,
do prestígio não é importante para mim. Ficar muito tempo em Brasília, longe da
família. Tem pessoas que estão dispostas a isto. Eu não estou tão disposto. Não
quero seguir carreira na política. Quero só ter paz. Nunca tive isso. Eu
participei ativamente da campanha do meu pai. Tenho legitimidade para estar
onde estou. Todos sabiam que eu era suplente. Não existia nenhum produto
eleitoral sem meu nome. No primeiro mandato do meu pai, por seis anos, eu não
assumi um dia. Não era para eu assumir. Aconteceu dele ir para o ministério e
eu assumi. Estou a quatro anos e acho que cumpri minha missão. Meu pai sendo
candidato a governador ou não, no máximo até o final desta eleição, eu deixo a
vida pública e volto para dentro da minha casa.
Refinaria de Bacabeira sai - A Petrobrás planejou quatro
refinarias. Rio e Pernambuco já estavam andando. Ceará e Maranhão foram depois.
A do Maranhão seria na Bahia e o ministro Lobão convenceu o presidente Lula
para que ela viesse para o nosso estado. Foi uma guerra de um ano. Então foi
feita uma licitação para a supressão vegetal. Depois uma nova para a
terraplanagem. Passaram três anos porque ali terão toneis de 1000 toneladas/m.
Não pode ter vazamento. São 600 mil barris por dia processados. O solo de
Bacabeira é de lama. A correção era complexa e por isso é uma obra de R$ 1
bilhão. A saída da empresa estava prevista, ela acabou serviço dela. O problema
é que o governo segura o preço da gasolina e do diesel por decisão política. Se
a Petrobras não tem lucro não tem capacidade de investimento. Assim, com duas
refinarias adiantadas e duas começando, teve que tomar a decisão de terminar
logo as que estão adiantadas (RJ e PE) para produzirem e até ajudarem a
levantar receita para as outras duas (MA e CE). Então foi alongado o prazo do MA
e CE.
Ainda assim, meu pai foi buscar alternativa de investidor que deseja
investir e a Petrobrás pagar em produtos. Os chineses propuseram equipamentos e
mais 100 mil homens para trabalhar na obra. Os equipamentos tudo bem, mas tirar
emprego de 100 mil brasileiros e maranhenses não poderíamos aceitar. Meu pai
está negociando, buscando investidores. Ele é o responsável quase que exclusivo
e não brinca com R$ 1 bilhão.
Fonte:
Blog de Raimundo Garrone
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