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O pré-candidato Flávio Dino administra briga pela indicação do candidato a vice na sua chapa |
O
pré-candidato do PCdoB ao governo do Estado, Flávio Dino, disse, em entrevista
exclusiva a este blog, durante o encontro de mídias livres, neste final de
semana, que a definição do candidato a vice-governador na chapa da oposição
será “agonia para 2014″, usando uma dose de humor ao citar trecho do livro dos
Eclesiásticos que diz que para cada dia há um propósito adequado. Segundo ele,
na linguagem popular, isso quer dizer: “cada dia com sua agonia”.
“E essa
agonia é de 2014″, disse Flávio Dino sobre seu candidato a vice. Na verdade,
com essa declaração, ele se saiu pela tangente para não antecipar o assunto
que, no momento, já no final deste ano pré-eleitoral, interessa muito à frente
de partidos que sinaliza aliança com o pré-candidato do PCdoB, mas que ganhará
intensidade em torno da definição do nome, logicamente, a partir de janeiro do
próximo ano.
No entanto,
nos bastidores, os movimentos são frenéticos na briga pela indicação de vice de
Flávio Dino, pois todos os partidos de oposição querem. O PDT, por exemplo,
cobra fatura política de um acordo que teria sido fechado nas eleições
municipais passadas de que seria prioridade para o posto. Da mesma forma, o
PTC, do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr, aliado do PCdoB, também tem
pretensões com foco para a região tocantina.
Por outro
lado, o PSDB, a “noiva mais cobiçada” das eleições, tem bom horário de tv para
oferecer, é um partido relativamente importante no processo e, se vier mesmo
com Flávio Dino, vai querer, naturalmente, também indicar o candidato a vice.
Complicado? O deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), que deve coordenar
a campanha da oposição, vem dizendo que isso será administrado naturalmente.
PDT, PSDB e a ciumeira
Enciumado
com a proximidade do PSDB, o PDT vem ameaçando lançar candidato próprio ao
governo do Estado, caso o tal “acordo” não seja cumprido. Agora, politicamente,
o partido encolheu no Congresso, tem pouco horário eleitoral para somar, ou
seja, ficou mais fraco e, com isso, o poder de barganha diminuiu, ao contrário
do partido tucano.
O que se
comenta, nos bastidores, é o que o PDT apenas joga, ameaçando lançar o
ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, ao governo, quando, na verdade, quer
é tentar emplacá-lo como vice de Flávio Dino. Indicação porém fraca, na minha
opinião, já que ele tem pouca densidade eleitoral e o partido tem quadros mais
fortes, como é o caso da odontóloga Rosângela Curado que desponta como grande
liderança na região tocantina.
Fonte: Sílvia Tereza
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