Marcelino
Chaves Everton nasceu no dia 21 de agosto de 1948, no município de Arari. É
filho de José de Ribamar Everton e de Raimunda Didi Chaves
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Marcelino Everton recebeu a mais alta comenda do Judiciário |
O desembargador Marcelino Chaves Everton foi
agraciado, nesta quinta-feira (14), com o Diploma e a Medalha do Mérito
Judiciário Antônio Rodrigues Vellozo, a mais alta comenda do Judiciário
maranhense, na sala das sessões plenárias do Tribunal de Justiça do Maranhão
(TJMA).
A posse oficial do desembargador já havia ocorrido
no dia 16 de outubro, quando o magistrado teve acesso ao cargo pelo critério de
antiguidade.
Uma missa em ação de graças, na Catedral da Sé,
antecedeu a solenidade. A cerimônia de diplomação, também chamada de posse
solene, teve à frente o presidente do Tribunal, desembargador Antonio Guerreiro
Júnior.
“Mais um membro notável que vem para a Corte e,
hoje, tenho o privilégio de recebê-lo ainda como presidente do Tribunal, e a
ele conferir a posse solene, legitimando-o de vez como desembargador efetivo da
casa”, disse o presidente.
Guerreiro Júnior abriu a sessão solene e convidou os
desembargadores Maria dos Remédios Buna e Paulo Velten a acompanharem Marcelino
Everton ao plenário. Depois da execução do hino nacional, o presidente do TJMA
entregou ao novo integrante da Corte o diploma e a medalha do mérito
judiciário.
Coube ao corregedor-geral da Justiça, desembargador
Cleones Cunha, o discurso de saudação a Marcelino Everton. Ele lembrou os 200
anos do TJMA e do papel da Justiça que precisa ser real, devendo estar presente
na vida diária do cidadão. Ao se dirigir ao desembargador Marcelino Everton,
referiu-se ao papel institucional do Judiciário maranhense em promover a paz
social e garantir a Justiça a todo cidadão.
Referenciou a trajetória do magistrado na cidade de
Arari e a sua carreira como juiz, cujo merecimento o levou a alcançar o cargo
de desembargador. "Acreditando, que Vossa Excelência conhece, com
intimidade, o justo, o ponderado e o razoável – conhecimentos indispensáveis ao
exercício da magistratura e a verdadeira prática da Justiça - é que ratifico,
ratificamos todos os desembargadores desta Suprema Corte Maranhense, a honra e
o orgulho que sentimos em atuar perante o Poder Judiciário do Estado do
Maranhão, junto com Vossa Excelência", frisou.
Em seu discurso, Marcelino Everton ressaltou a
história da Justiça aplicada no Maranhão desde a colônia, e relembrou sua
própria trajetória, desde a época que estudou no Colégio de São Luís e residiu
em pensionatos e repúblicas no centro antigo da capital, até ser aprovado no
concurso da Magistratura, em 1981.
Ele afirmou ter convicção de continuar juiz,
pretendendo seguir no mesmo propósito de ser justo frente aos fatos concretos,
mediante o devido processo legal e a razoável duração, carecendo dos meios
necessários e envolvimento dos magistrados, servidores, Ministério Público,
polícia judiciária e advogados.
“Chego na forma regimental e com o coração aberto,
disposto a somar e conviver harmoniosamente, compreender e ser compreendido,
respeitar e ser respeitado”, enfatizou Marcelino Everton, agradecendo
familiares – especialmente filhos, netos e irmãos, os conterrâneos da cidade de
Arari/MA –, e prestando homenagens aos colegas desembargadores, saudando as
três mulheres eleitas para a Mesa Diretora do TJMA.
O presidente Guerreiro Júnior agradeceu a todos ao
encerrar a sessão. Compuseram a mesa o vice-governador, Washington Luiz de
Oliveira, representando o governo do Estado; o deputado Edilázio Gomes da Silva
Júnior, representando o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo
Melo; o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior; o presidente do TCE/MA,
conselheiro Edmar Serra Cutrim; e a subprocuradora administrativa do Ministério
Público estadual, Terezinha de Jesus Guerreiro Bonfim, representando a
procuradora geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.
PERFIL
– Marcelino Chaves Everton
nasceu no dia 21 de agosto de 1948, no município de Arari. É filho de José de
Ribamar Everton e de Raimunda Didi Chaves. Tem dois filhos: a juíza de direito
Ana Gabriela, atualmente na comarca de Pedreiras; e o advogado Marcelo Eduardo.
O magistrado é também avô de três netos.
Foi aprovado em concurso de escrivão de polícia em
1970. Depois que se bacharelou em Direito pela Universidade Federal do
Maranhão, em 1975, na última turma da antiga Faculdade de Direito da Rua do
Sol, ascendeu ao cargo de delegado de polícia.
Ingressou na magistratura em maio de 1982, como
titular da comarca de Vitória do Mearim, após ter sido aprovado em concurso
para juiz no ano anterior.
Foi promovido por merecimento paras as comarcas de
Carolina (1986-1990), e de Pedreiras (1990-1993), e por antiguidade para a
comarca de São Luís, em setembro de 1993.
Iniciou na capital como juiz auxiliar, tendo sido
titularizado na 5ª Vara da Fazenda Pública, que ele instalou, em 1997.
Por meio de permuta, foi para a 2ª Vara da Família
em 2002, onde permaneceu até ter acesso ao cargo de desembargador.
Marcelino Everton participou de vários eventos de
especialização no Brasil e no exterior. No país, esteve presente em diversos
congressos de magistrados e cursos de direito processual civil e de direito de
família, muitos deles de caráter internacional.
Em eventos organizados pela REDLAJ (Red
Latinoamericana de Jueces, em espanhol) para congregar juízes ibero-americanos,
participou de congressos em Barcelona (Espanha - 2007); Santiago (Chile -2008),
Cartagena (Colômbia - 2010) e Lima (Peru - 2011).
Como juiz da 10ª Zona Eleitoral, presidiu a
solenidade de diplomação do prefeito e vereadores eleitos em 2004, em São Luís.
Recentemente, reuniu suas crônicas e artigos
publicados em jornais maranhenses no livro “Crônicas de um Arariense”, pela
editora Litograf.
TJMA
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