Juiz titular
da Vara de Execuções Penais, Ademar Vasconcelos, foi afastado do caso; em seu
lugar, chega Bruno Ribeiro, filho de um dirigente do PSDB do Distrito Federal,
que deve impor condições mais duras aos presos, inclusive a José Genoino, que
está em prisão domiciliar; Genoino não poderá sair de casa nem falar com
jornalistas no período em que estiver na casa de uma filha em Brasília
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, confirmou
as pressões denunciadas ontem pelo jornal Estado de S. Paulo e mandou tirar das
mãos do juiz Ademar Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do
Distrito Federal, o caso que envolve os presos da Ação Penal 470. Para o seu
lugar, ele indicou o juiz substituto Bruno Ribeiro, que é filho do ex-deputado
distrital Raimundo Ribeiro e dirigente do PSDB do Distrito Federal (leia aqui).
Barbosa avaliava que
Vasconcelos estava sendo "benevolente" demais com os presos e já deu
a ordem para o juiz Bruno André Silva Ribeiro endurecer o jogo. Ordem que será
cumprida, inclusive no caso de José Genoino, que teve alta do Instituto do
Coração nesta manhã e está em prisão domiciliar, na casa da filha. Genoino não
poderá sair de casa nem receber jornalistas – neste fim de semana, a revista
Istoé publicou uma capa com uma entrevista de Genoino, em que ele promete
manter até o fim sua luta política, nem que pague com a própria vida.
Juristas ligados à esquerda,
como Celso Bandeira de Mello e Dalmo Dallari, assinaram um manifesto contra
atos arbitrários de Joaquim Barbosa. Claudio Lembo, do campo conservador,
afirmou que já há razões objetivas para um pedido de impeachment do ministro.
Fonte: Brasil 247
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