Agência Assembleia - O deputado Raimundo Cutrim (PSD) anunciou, na manhã desta
quinta-feira (2), que já conta com 11 assinaturas no requerimento, de sua
autoria, que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para
investigar denúncias de crimes de agiotagem no Maranhão.
“Como foi citado meu nome,
nestas denúncias, nós pedimos encarecidamente as assinaturas dos colegas. E
hoje já contamos com 11 assinaturas. Então já temos 11 assinaturas e precisamos
de mais três”, afirmou Cutrim, pedindo apoio para completar as 14 assinaturas
necessárias à aprovação de seu requerimento.
Até agora, assinaram o pedido
os deputados Raimundo Cutrim, Bira do Pindaré (PT), Cleide Coutinho (PSB), Neto
Evangelista (PSDB), Eliziane Gama (PPS), Zé Carlos (PT), Raimundo Louro (PP),
Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Gardênia Castelo (PSDB), Antônio Pereira (DEM) e
Manoel Ribeiro (PTB).
Com discurso na tribuna, o
deputado Cutrim voltou a defender, na sessão desta quinta-feira, a abertura da
CPI da Agiotagem: “O dinheiro utilizado
é público, faz falta para a saúde, para a educação e para a qualidade de vida
do nosso povo. Esta Casa é do povo, não acredito que meus colegas, meus
companheiros deputados venham negligenciar neste momento. Não podemos sofrer
influência de quem quer que seja, senão passaremos para a sociedade a impressão
de que os agiotas compraram os deputados”, argumentou Cutrim.
Ele foi enfático ao pedir o
apoio dos deputados para a criação da CPI: “Já dispomos de 11 assinaturas,
faltam apenas três. Recorro aos deputados mais velhos de mandatos, aos colegas
mais velhos de mandatos nesta Casa, que têm a experiência de outras comissões.
Elas não atrapalharam em nada, mas sim contribuíram”.
O deputado Raimundo Cutrim
voltou a insistir no pedido de que seja convocado para comparecer à Comissão de
Ética da Assembleia Legislativa. “Estou sendo acusado de agiota, mais uma vez
repito, ao povo passará a impressão de que esta Casa está me protegendo,
abafando um crime, que para mim é hediondo. Preciso esclarecer, não posso ficar
refém de perseguições, o povo está cobrando a verdade dos fatos. De hoje por
diante, enquanto esta Casa não tomar uma posição, vou recorrer a Catão, aquele
grande imperador Romano que registrou para a história a figura de insistência,
no risco que corria naquela época, o império romano diante da iminente invasão
de Cartago ao Império Romano. Lá a história registrou as catilinárias. Aqui se
corre o risco da impunidade e da injustiça. Se não criarem a CPI e eu não
comparecer a Comissão de Ética, este Poder vai dar um atestado de inoperância,
convivência e frágil diante das pressões de quem quer que seja”, ressaltou o
deputado Cutrim, ao encerrar o seu discurso.
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