Dados do Cadastro Central de Empresas são referentes
a 2011. Homens ainda ganham 25,7% mais que as mulheres.
Os assalariados com nível superior receberam em
média, em 2011, 219% mais que os que não tinham essa formação, segundo dados
divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o salário
médio do primeiro grupo foi de R$ 4.135,06 e o do pessoal sem nível superior,
R$ 1.294,70.
Apesar da diferença, na
comparação com 2010, os salários de quem não tem nível superior subiram mais:
2,1%, ante 0,6% do outro grupo, de aumento real (acima da inflação). A fatia dos
trabalhadores com nível superior, por sua vez, cresceu 8,5%, para 17,1% do
total de assalariados em 2011, frente a 16,5% no ano anterior.
ENTIDADES
PRIVADAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - O Cadastro Central
de Empresas (Cempre) analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, que ocuparam
52,2 milhões de pessoas. Os salários e outras remunerações pagas totalizaram R$
1,0 trilhão. O salário médio mensal foi de R$ 1.792,61, equivalente a 3,3 salários
mínimos.
Segundo o estudo, as entidades
empresariais, embora representassem 89,9% das organizações naquele ano, pagaram
63,4% do total dos salários e outras remunerações. Os salários mensais foram os
mais baixos – em média, de R$ 1.592,19. Já a administração pública, com 0,45%
das organizações, pagou os salários mais elevados, de R$ 2.478,21, em média.
HOMENS E
MULHERES - Na análise por gênero, o número de mulheres
entre os assalariados cresceu 5,7%, enquanto o de homens teve alta de 4,7%.
Eles, no entanto, ainda são maioria: 57,7% do total.
Eles também seguem ganhando mais.
A média recebida pelos homens foi, em média, de R$ 1.962,97, 25,7% a mais do
que a média recebida pelas mulheres, de R$ 1.561,12.
MUNICÍPIOS DAS
CAPITAIS - Em 2011, os três municípios com maiores salários
foram Brasília (6,3 salários mínimos), Florianópolis (4,8) e São Paulo (4,6).
De 2008 a 2011, no entanto, o
maior aumento do salário médio mensal foi registrado em Palmas, de 33,2%. Em
segundo lugar, aparecem Porto Velho, com 17,5%, seguido por Aracaju, com 17,4%,
e São Luís, com 15,3%. O menor crescimento de salário foi visto em Brasília, de
0,8% no período analisado, segundo por Manaus (2,1%) e Macapá (2,2%).
Fonte: G1
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