Questão
mais complicada é a solicitação de acareação entre deputado, pistoleiro e secretário
Aluísio Mendes
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Bacelar: "Só abro processo com denúncia" |
Se as assinaturas para a
CPI da Agiotagem progridem a cada dia, o pedido de investigação, feito pelo
deputado Raimundo Cutrim (PSD), contra si mesmo à Comissão de Ética está
travado e é motivo de divergência entre o autor e o presidente, deputado Magno
Bacelar (PV).
"Só posso abrir
processo na Comissão de Ética contra o deputado Cutrim se houver uma denúncia
formulada, como manda o regimento interno", justificou o presidente Magno
Bacelar ao responder ao blog sobre o andamento do requerimento.
Questionado também a respeito
pelo blog, Raimundo Cutrim disse que, em seu requerimento, ele já faz toda uma
explanação sobre o assunto e disse que a denúncia de que "ele seria um
agiota" já teria sido feita pela Imprensa, sobretudo pelo Sistema Mirante
de Comunicação.
Acareação com assassino
e secretário de Segurança
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Cutrim disse que denúncia já feita pela Imprensa |
O ponto mais polêmico do
requerimento de Cutrim à Comissão de Ética é uma acareação com o assassino
do jornalista Décio Sá, o pistoleiro Johnatan Sousa; com o secretário de
Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes; e com todos os delegados
envolvidos na investigação do crime contra o repórter e blogueiro, que
trabalhava para o Sistema Mirante e, ao mesmo tempo, como independente nas
redes sociais.
Sobre essa acareação,
Magno Bacelar disse ao blog que se trata de algo que não cabe à Comissão de
Ética fazer e, sim, à Polícia Federal. Ele disse que o regimento da Assembleia
não prevê esse tipo de coisa para a Comissão e que isso só seria justificável em
uma CPI.
Eis aí uma polêmica que
caberá à Mesa Diretora da Casa fazer as devidas interpretações e dar um
direcionamento.
Fonte: Blog da Sílvia Tereza
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