Maior alta partiu do Paraná, cuja produção
cresceu 5,4%. Considerando todas as regiões, a produção subiu 0,7%.
A produção industrial registrou alta em 8 dos 14
locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
em março de 2013, já descontadas as influências sazonais, segundo pesquisa
divulgada nesta quinta-feira (9). No mês, a atividade fabril subiu 0,7%.
Neste mês, o principal destaque
de alta veio do Paraná, cuja produção cresceu 5,4%, após queda de 1,3% em fevereiro.
Seguiram a mesma tendência de aumento Minas Gerais (4,4%), Pernambuco (2,6%),
Rio de Janeiro (2,5%) e Amazonas (2,5%) – todos estes locais haviam registrado
resultados negativos em fevereiro. Bahia (0,8%), São Paulo (0,6%) e a região
Nordeste (0,5%) completaram o conjunto de locais que ampliaram a produção no
mês de março.
Na contramação, estão as produções do Pará (-3,8%),
Goiás (-2,8%), Rio Grande do Sul (-1,3%) e Ceará (-1%), que ficaram com as
quedas mais intensas nesse mês. Houve recuo também, mas de maneira mais
moderada, em Santa Catarina (-0,7%) e no Espírito Santo (-0,3%).
COMPARAÇÃO ANUAL
Em relação a março de 2012, a produção industrial
nacional, que recuou 3,3% na comparação anual, recuou em 11 dos 14 locais
pesquisados. As taxas negativas mais intensas foram registradas no Pará (-14%)
e no Espírito Santo (-13,1%), "pressionadas pelo comportamento negativo
dos setores extrativos (minérios de ferro e de alumínio), de metalurgia básica
e de celulose, papel e produtos de papel, no primeiro local, e de metalurgia
básica, alimentos e bebidas e indústrias extrativas, no segundo", destaca
o IBGE. Na sequência aparecem Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,2%), Rio Grande
do Sul (-5,3%), Paraná (-4,4%), Minas Gerais (-4,0%), Pernambuco (-3,7%), Goiás
(-3,2%), São Paulo (-2,6%) e região Nordeste (-2,6%).
Na outra ponta, apresentaram
alta no período analisado as produções de Amazonas (1,6%), Bahia (1,4%) e Rio
de Janeiro (1,1%).
NO TRIMESTRE
No indicador acumulado para o primeiro trimestre do
ano, a redução na produção nacional (-0,5%) alcançou 9 dos 14 locais
pesquisados, com Espírito Santo (-11,5%) apontando a perda mais acentuada,
refletindo especialmente a menor produção dos setores de metalurgia básica, de
alimentos e bebidas e de celulose, papel e produtos de papel. Os demais
resultados negativos foram observados no Pará (-5,7%), Paraná (-4,6%),
Pernambuco (-2,6%), Santa Catarina (-2,5%), Minas Gerais (-1,5%), Amazonas
(-1,1%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e região Nordeste (-0,9%). Rio de Janeiro
(5,7%), Bahia (2,2%) e Ceará (1,7%) assinalaram os avanços mais intensos no
acumulado dos três meses do ano, enquanto São Paulo (0,4%) e Goiás (0,4%)
registraram taxas positivas mais moderadas.
Fonte: G1
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