Em novo
depoimento, ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer aponta
envolvimento de dois secretários de Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido e
Rodrigo Garcia, e de mais dois deputados, o federal Arnaldo Jardim
(PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB), no esquema de corrupção em
contratos de trem e metrô em São Paulo; caso foi encaminhado ao
STF; Rheinheimer é autor do relatório encaminhado pelo ministro da
Justiça, Eduardo Cardozo, à PF.
O
inquérito do propinoduto foi parar no Supremo Tribunal Federal após novo
depoimento do delator do esquema, o ex-diretor da Siemens Everton
Rheinheimer.
Ele
cita dois secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) como recebedores de
propina do cartel que atuava no Metrô e na CPTM, desde a gestão de Mario Covas,
em 1998. Os políticos são Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil, Rodrigo
Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico. Além disso, envolve o
deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB).
O
executivo afirma ter ouvido de um diretor da CPTM que os políticos recebiam
suborno de empresas do cartel dos trens.
Rheinheimer
é autor do relatório encaminhado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, à
PF. No documento enviado no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), Rheinheimer disse que Edson Aparecido (PSDB) foi
apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das
multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital paulista
entre 1998 e 2008. São citados também como próximos do lobista mais três
secretários de Alckmin: Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), José
Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Garcia é do DEM.
No entanto, quando o teor da denúncia foi tornado público, ele voltou atrás e
negou ser o autor.
Fonte: Brasil 247
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