Informações são do Instituto para Desenvolvimento do
Varejo. IPI da linha branca e móveis terá aumento a partir de julho próximo.
A vice-presidente do Instituto para Desenvolvimento
do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, informou nesta sexta-feira (28) que seus
associados fizeram um "pacto" para não repassar o aumento do Imposto
Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos produtos da linha branca (geladeiras,
fogões e tanquinhos) e dos móveis - que acontece a partir da próxima
segunda-feira (1) - aos
preços dos produtos para o consumidor.
“Esta medida [mesmo com aumento, IPI terá alíquota
menor do que a considerada cheia] continuará a estimular a economia. Como
contrapartida, os associados do IDV fizeram um pacto para não aumentar o preço
dos produtos”, informou Luiza Trajano, por meio de nota à imprensa.
O IDV acrescentou, porém, que llutará para que a
Medida Provisória 610, que trata da desoneração da folha de pagamento do setor,
entre na pauta do Congresso Nacional na próxima terça-feira (2) para que a nova
legislação já possa valer a partir de julho.
"Precisamos lutar para que ela seja aprovada
em caráter de urgência, pois o varejo foi o único setor que ainda não foi
beneficiado pelas desonerações feitas pelo governo", afirmou Flávio Rocha,
presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo.
GUIDO MANTEGA - Ao anunciar a recomposição gradual do IPI, com aumento a partir de
julho e retomada da alíquota cheia a partir de outubro, Guido Mantega, ministro
da Fazenda, declarou nesta quinta-feira (27) que espera que a alta do tributo
não seja repassada para os consumidores.
"Eu conversei com o setor. Trocamos ideia
sobre o impacto destas medidas e a conversa evoluiu no sentido de que [o setor]
vai procurar absorver este aumento de tarifas para que o preço [ao consumidor]
não se eleve. Tanto o varejo quanto o setor produtor farão esforço para
acomodar estas alíquotas para não prejudicar as vendas", afirmou o
ministro na ocasião, acrescentando que isso será importante para evitar
pressões inflacionárias.
Com a medida, o governo espera arrecadar R$ 118
milhões a mais entre julho e setembro, em relação ao patamar de receitas
esperado sem o aumento das alíquotas. Mantega tem reiterado que a meta ajustada
de economia para pagar juros (superávit primário) de 2,3% do PIB neste ano, ou
R$ 110,9 bilhões, será atingida.
Fonte: G1
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