Foi legítimo,
democrático e espontâneo o manifesto ocorrido na quarta-feira (19), nas ruas de
São Luís. Os incidentes menores não tiram de modo algum o brilhantismo dos que
protestaram verdadeiramente por causas e melhorias nos serviços públicos mais
do que justas, independente do poder em questão. A grande maioria se portou de
maneira pacífica.
No caso dos atos de
vandalismo e depredação protagonizados por parte de um grupelho mal
intencionado – dirigido por vertentes políticas – , é impossível controlar
qualquer de ação deste tipo quando há amontoado de gente. Como controlar quem
vai participar?
Evidente que setores
atingidos pelas manifestações e, consequentemente, sentindo-se ameaçados com a
revolta popular, tentam descaracterizar o movimento.
Em vão! Lutar por
melhorias na segurança, saúde, educação, mobilidade urbana são pautas justas.
Estarão sempre presentes no bojo dos grandes problemas enfrentados nos centros
urbanos seja a época que for.
O mais importante é que
a mobilização chamou a atenção das autoridades. O prefeito de São Luís
colocou-se à disposição para dialogar, desarmando qualquer tipo de barreira, a
exemplo da ordem que deu de retirada das barreiras metálicas de frente do La
Ravardière.
Atitude representativa
de quem é democrata e respeita a juventude da cidade, que não pode ser privada
de se manifestar.
Se o prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad tivesse aceitado antes as diversas propostas feitas pelo
Movimento Passe Livre de discutir a tarifa do transporte coletivo, certamente não
teria culminado com a decisão de ir às ruas para serem escutados. Tudo ocorreu
em decorrência do fracasso da abertura de um canal de conversa.
Na verdade as barreiras
de ferro implantadas ao redor do Palácio dos Leões só instigaram mais ainda a
revolta dos jovens, que acabaram avançando e chegando a porta da residência
oficial da governadora. Tanto é que a Polícia Militar ficou concentrada toda na
sede do governo Roseana, descobrindo a Prefeitura.
Por isso as pichações e
quebra de vidros no segundo.
É necessário que
atitudes com esse caráter reivindicatório, de buscar dias melhores seja um ato
permanente, onde a população possa constantemente cobrar e fiscalizar os atos
dos gestores.
Fonte: Blog do Jonh Cutrim
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