Pra o presidente do CMN ainda não se pode mensurar o que as
manifestações podem trazer de concreto
Levantamento
divulgado nesta sexta-feira (21/6) pela Confederação Nacional de Municípios
(CNM) mostra que ontem houve protestos em pelo menos 438 cidades de todos os
estados brasileiros. Quase 2 milhões de brasileiros fizeram manifestações pela
redução das passagens do transporte público, contra os gastos com as obras da
Copa do Mundo, pelo aumento dos recursos para a saúde e educação e contra a
corrupção e a impunidade.
Para o
presidente do CMN, Paulo Ziulkoski, ainda não se pode mensurar o que as
manifestações podem trazer de concreto para a sociedade, mas para ele os
protestos são positivos, pois acabam conscientizando a população e mostram
cidadãos mais ativos. Além disso, para o presidente, os atos vão fazer todas as
esferas do governo reverem seus conceitos.
Segundo,
Ziulkoski a maioria dos confrontos aconteceu em cidades grandes e médias, nas
pequenas os manifestos foram pacíficos. Ele disse que houve manifestos
inclusive em municípios de 5 mil e 10 mil habitantes. "Ainda vamos fazer
um levantamento mais detalhado".
Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende um em última instância um transporte público gratuito para toda a população.
Ziulkoski classifica como irracional um projeto que preveja transporte público gratuito para todos, pois alguém vai ter que arcar com os custos. "Hoje 62% do custo do transporte público tem subsídio ou isenção. O nosso legislador apregoa benefícios mas não existe almoço grátis", disse o presidente do CNM.
Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende um em última instância um transporte público gratuito para toda a população.
Ziulkoski classifica como irracional um projeto que preveja transporte público gratuito para todos, pois alguém vai ter que arcar com os custos. "Hoje 62% do custo do transporte público tem subsídio ou isenção. O nosso legislador apregoa benefícios mas não existe almoço grátis", disse o presidente do CNM.
Fonte: O Imparcial on-line
Nenhum comentário:
Postar um comentário