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Eduardo Campos, presidente nacional do PSB |
Em resposta à pressão do
Palácio do Planalto, o PSB planeja anunciar na quarta-feira (18) que entregará
seus cargos no governo federal. A decisão será oficializada em reunião da
executiva do partido, convocada em caráter emergencial.
Segundo a Folha apurou, ainda
não há consenso sobre o apoio da legenda à presidente Dilma Rousseff, mas há
uma tendência majoritária no comando partidário a manter a aliança nacional com
o PT pelo menos até março de 2014, quando decidirá se o governador Eduardo
Campos (PE) será, de fato, candidato ao Palácio do Planalto.
Presidente do PSB,
Campos está operando para que não haja rompimento agora, apenas a devolução de
cargos. O partido tem os ministérios da Integração Nacional e a secretaria de
Portos, além de vagas em estatais. A interlocutores, o pernambucano disse que
está trabalhando para manter a aliança em solidariedade ao ex-presidente Lula,
de quem é amigo.
A entrega dos cargos não
estava no horizonte do partido até o último sábado, mas teve de entrar na
agenda por pressão de parte de seus membros após ameaças veladas na imprensa de
que Dilma tiraria os cargos de Campos.
Uma carta assinada pelos
dirigentes da executiva formalizará a decisão. Integrantes do partido afirmaram
que o partido não carregará a pecha de fisiológico. Daí a opção de entregar os
cargos e, se prevalecer o entendimento geral, entregar os cargos já amanhã.
Ainda não se sabe se o
desembarque atingirá os dois ministérios, já que a secretaria de Portos é
ocupada por um afilhado do governador Cid Gomes (PSB-CE), aliado de Dilma
dentro da legenda. Na Integração Nacional, o ministro Fernando Bezerra foi
indicado por Eduardo Campos.
Fonte: Folha de S. Paulo
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