sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Roseana Sarney não consegue esconder irritação com ‘encurralamento’ do governo

Roseana se irrita com pergunta sobre oligarquia, feita por repórter do Jornal Folha de S. Paulo
A governadora Roseana Sarney nem precisava falar para demonstrar que não consegue segurar a irritação por conta da pressão da mídia nacional e internacional diante do quadro dantesco e horripilante do sistema prisional que expõem as vísceras do estado do Maranhão, um dos mais pobres do país. Mesmo assim, a governadora diz que o aumento da violência é porque o estado está mais rico.

A explosão da mandatária veio quando uma repórter da Folha de São Paulo questionava o ministro da Justiça sobre o silêncio da presidente Dilma Rousseff sobre as mortes de presos no Estado e se essa atitude tem relação com a aliança política do PT e do Planalto com o PMDB e a família Sarney.
“[Interrompendo a pergunta] olha, a família, só um minuto, ministro. Quero dizer uma coisa a vocês: isso não existe como família. Eu sou a governadora, eu sou Roseana Sarney. Meu sobrenome é Sarney. Mas eu sou uma pessoa que tenho passado, presente e, se Deus quiser, terei futuro.”

A governadora completou, em tom de desabafo: “Isso não é a família. E quem está mandando aqui não é a família. Quem está no governo sou eu, que fui eleita em primeiro turno pelo povo maranhense. Assim como representei o Maranhão no Congresso Nacional. Fui deputada e senadora”.

As imagens da governadora, ao longo de todo a coletiva, mostram seu desconforto com a situação. Na reportagem exibida no Jornal da Globo de quinta-feira(09), Roseana apareceu enquadrada no momento em que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, explicava pontos do plano de emergência para conter a onda de violência. Durante todo o tempo, ela aparece de cara fechada, como se estivesse irritada. Cara de poucos amigos. Essa irritação veio à tona quando ela interrompeu o ministro para espinafrar a repórter da Folha.

Uma mostra de falta de equilíbrio emocional para continuar governando o Maranhão. Se é que um dia ela governou alguma coisa.

Fonte: Gilberto Lima


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