Na manha desta quarta-feira (22), excedentes do concurso da Polícia
Militar do Maranhão fizeram uma manifestação no retorno da Forquilha, em São
Luís.
Com faixas e cartazes os manifestantes cobraram do governo do estado o
aumento do efetivo da Polícia Militar. Mais de mil concursados aguardam serem
chamados no concurso promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado
do Maranhão em 2012.
‘A solução para o caos na segurança pública, para a vergonha nacional
que o Maranhão hoje passa está aqui. São 15 mil jovens querendo entrar na PM e
Corpo de Bombeiros. O governo do estado insiste em fazer concurso, onerando os
cofres públicos. Nós somos 7 mil homens da PM, sendo que deveríamos ser 28 mil
policiais, temos 1 PM para cada 916 habitantes. Temos uma zona rural com duas
viaturas . Quando se chama uma viatura, não se chega por falta de efetivo. Não
adianta comprar viatura, equipamentos, armamentos se não tiver efetivo ‘, disse
o Cabo Campos.
Segundo Campos o governo alega que há um imbróglio jurídico que impede a
convocação dos excedentes, mas na reunião na OAB não foi comprovado.
A confusão toda foi causada por brechas no edital.
A primeira: O candidato que obtivesse nota maior que 24 pontos
e não zerasse nenhuma das matérias estaria classificado para o Teste de Aptidão
Física (TAF) e demais etapas do concurso, o que não aconteceu.
Segunda: Seriam chamados três mil candidatos para as
demais etapas. Na primeira chamada foram 2.800. Devido ao alto índice de
reprovação no TAF, houve a necessidade de uma chamada complementar. Foram
convocados 857 candidatos para todo o Maranhão e mesmo assim não supriu a
necessidade.
Terceira: Vagas ociosas. O grande índice de reprovação no
TAF levaria ao fato de chamar novos candidatos respeitando a classificação.
Isso se não preenchesse as vagas ofertadas.
Um novo protesto foi agendado para ocorrer nesta semana.
Fonte: Hilton Franco
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