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Sob protestos da oposição, plenário da Assembleia “ressuscitou” o “Conselhão” |
Em meio à crise no
Sistema Penitenciário do Maranhão, o Governo do Estado e o plenário da
Assembleia Legislativa aprovaram, na manhã desta terça-feira (04), a Medida
Provisória nº 153/2013, do Poder Executivo, que cria o Conselho de Gestão
Estratégica, o mesmo “Conselhão”, destinado a abrigar aliados políticos, que
foi extinto no ano passado após críticas e desgastes. A matéria foi contestada
pelo Bloco de Oposição.
O projeto,
encaminhado à Assembleia no ano passado através da Mensagem Governamental nº
072, foi aprovado pelo Plenário, com votos contrários dos deputados Marcelo
Tavares (PSB), Othelino Neto (PCdoB), Rubens Júnior (PCdoB), Carlos Amorim
(PDT) e Raimundo Cutrim (PCdoB) da Bancada da Oposição.
O projeto que
“ressuscita” o “Conselhão” obteve parecer favorável da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania da Assembleia e teve como relator o deputado
Carlos Alberto Milhomem (PSD). Inscreveram-se para discutir o encaminhamento da
votação da materia os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Othelino Neto
(PCdoB).
Oposição
reagiu contra aprovação do Conselho
Antes de a matéria
ir à votação, o líder da Oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB),
disse que esta Medida Provisória prevê a reedição do Conselho de Gestão
Estratégica das Políticas de Governo, que ficou conhecido como “Conselhão”.
Manifestando a
posição dos oposicionistas contra o projeto, Rubens Pereira Júnior lembrou que,
no mês de junho de 2013, a governadora Roseana Sarney “vitaminou este Conselhão
com 200 assessores, cada um recebendo R$ 5.850,00 por mês, sem imposto de renda,
para participar de uma única reunião. Ela só colocou neste colegiado políticos
derrotados para fazer acomodações eleitorais, uma forma de ter cabo eleitoral
pago com dinheiro público”, afirmou Rubens Júnior.
Ele acrescentou que
nem mesmo os deputados sabem ao certo para que serve o ‘Conselhão’ de tal forma
que, diante de uma pressão oriunda de movimentos populares, em junho de 2013, o
próprio governo tomou a iniciativa de extingui-lo à época.
Fonte: Sílvia Tereza
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