segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Desativação completa de lixões nos 217 municípios do Maranhão ocorrerá até 2016

Aterro da Ribeira em São Luís. Central de Tratamento de Resíduos entrará em operação em junho de 2014 na capital
Um levantamento realizado pelo jornal Correio Brasiliense, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal revelou que até o fim de 2013 apenas o governo de Santa Catarina havia conseguido erradicar os lixões. No Maranhão, de acordo com o levantamento, a previsão é que a completa desativação dos lixões em todos os 217 municípios, ocorra até o ano de 2016.

De acordo com levantamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema), realizado em 2013, há lixões em funcionamento em todos os 217 municípios maranhenses. Os dados indicam, contudo, que 20% dos municípios já iniciaram o processo de desativação. O cronograma de desativação dos lixões nos municípios varia de acordo com cada situação. Para algumas cidades, a meta é desativar os lixões em 2014; em outras, a desativação só deve ocorrer em 2015 e 2016.

NA CAPITAL - A Prefeitura de São Luís informou em 2013, que implantará até junho de 2014 a nova Central de Tratamento de Resíduos (CTR). A obra já está com 90% dos serviços concluídos. No mesmo período, será iniciado o tratamento ambiental do Aterro da Ribeira, que passará a receber apenas os resíduos inertes. A mudança se dá pela Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, que determina como prazo para o início das atividades do novo aterro agosto do próximo ano. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) trabalha para antecipar o início da operação para junho de 2014.

Sobre a destinação do lixo produzido pelos brasileiros, o levantamento feito pelo Correio, mostram que os dados são ainda mais alarmantes. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 50% dos resíduos sólidos urbanos produzidos no Brasil ainda são jogados em lixões. O mapeamento permitiu identificar junto às secretarias de meio ambiente e demais órgãos responsáveis pela produção de resíduos sólidos as ações realizadas pelos municípios para cumprir a meta estipulada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevista na Lei Nº 12.305, que determina a desativação desses espaços até 2 de agosto de 2014.

Levantamento mostra que ainda há lixões nos 217 municípios maranhenses
BRASIL - Sobre a destinação do lixo produzido pelos brasileiros, o levantamento feito pelo Correio, mostram que os dados são ainda mais alarmantes. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 50% dos resíduos sólidos urbanos produzidos no Brasil ainda são jogados em lixões. O mapeamento permitiu identificar junto às secretarias de meio ambiente e demais órgãos responsáveis pela produção de resíduos sólidos as ações realizadas pelos municípios para cumprir a meta estipulada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevista na Lei Nº 12.305, que determina a desativação desses espaços até 2 de agosto de 2014.

Na Paraíba, por exemplo, apenas 11 dos 223 municípios destinam os resíduos sólidos a aterros sanitários. Em Pernambuco, a situação não é diferente: o estado tem 134 municípios que ainda dependem dos lixões. Já nos 50 municípios em que os lixões foram desativados, 19 apresentam dificuldades de operação dentro dos aterros sanitários.

Em Sergipe, a Secretaria de Meio Ambiente admitiu que precisa de um prazo maior para acabar com os 129 lixões do estado e em Alagoas apenas a capital Maceió não tem mais lixão. Na região Norte, a situação é parecida: 92% dos municípios do Amazonas, por exemplo, depositam os resíduos sólidos produzidos pela população em lixões. No Acre, apenas a capital Rio Branco tem aterro sanitário e no Pará, todos os 144 municípios têm, pelo menos, um lixão.


O cenário, contudo, é diferente em muitos estados das regiões Sul e Sudeste. Em Santa Catarina, por exemplo, já não existe lixão em funcionamento; no Rio Grande do Sul há apenas oito. No Rio de Janeiro, 95% dos resíduos sólidos já são conduzidos a aterros sanitários. Em São Paulo, a companhia ambiental do estado informou que apenas 8,4% dos municípios não têm aterros sanitários. A situação, porém, é diferente no Paraná, onde 54% dos municípios ainda destinam o lixo produzido pela população em lixões.

Fonte: O Imparcial on-line

Nenhum comentário:

Postar um comentário