quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Eleição indireta: Marcelo Tavares defende que Governador seja escolhido entre os 42 deputados

Deputado Marcelo Tavares (PSB)
O deputado Marcelo Tavares (PSB) defendeu, na sessão desta terça-feira (18), que, caso haja eleição indireta para governador, o novo chefe do Executivo estadual seja escolhido entre os 42 deputados estaduais.
“Somos 42 deputados nesta Casa e não será ao redor de uma mesa, comendo lagosta, que vão decidir o futuro do Maranhão. Todos vamos participar. Com muito orgulho, não fazemos parte desse grupo que acha que é dono do Maranhão. Acho vergonhoso, dentre os 42 deputados, não termos a oportunidade de escolher um colega, um representante desta Casa para ser governo. Será que aqui, na base do Governo, por exemplo, não tem um único deputado competente para ser governador?”, questionou. 

Marcelo Tavares disse desconhecer “um caso de uma eleição indireta que um legislativo abaixado elege alguém de fora desta Casa, apesar da Constituição garantir a todo maranhense o direito de se candidatar”.  Na avaliação do parlamentar, “a partir do momento que escolhermos alguém de fora, estamos atestando a incompetência desta Casa por não ter escolhido um membro para representar o Poder Legislativo e, mais do que isso, constitucionalmente cabe ao Poder Legislativo indicar o seu representante”.
  
“Quero lembrar também que todos os que estão aqui têm mandatos eletivos votados pelo povo. Ninguém chegou aqui sem voto, todos os que foram colocados aqui foram pelo povo do Maranhão para nos representar, para representar o povo e para assumir as obrigações constitucionais dos mandatos, inclusive substituir o Governo do Estado”, afirmou.         

Tavares lembrou ainda que na atual legislatura existem deputados que já assumiram o governo (Marcos Caldas e o presidente Arnaldo Melo, além de Manoel Ribeiro e Tatá Milhomem). “São pessoas que têm experiências e voto. Aí vamos trocar isso para eleger um sem voto, alguém que não foi votado pelo povo do Maranhão para ser representante de nada, nem na Assembleia, nem na Câmara, nem no Governo?”

Fonte: Agência Assembleia

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