Segundo líder do PPS na Câmara, nova legenda será de
oposição. Nova sigla começa com 14 deputados (11 do PPS e 3 do PMN).
PPS e PMN realizaram congressos nesta quarta (17),
em Brasília, nos quais aprovaram a fusão dos dois partidos e a criação de uma
nova sigla, intitulada Mobilização Democrática.
O líder do PPS na Câmara,
deputado Rubens Bueno (PR), afirmou que a nova sigla será “de oposição”.
Segundo ele, a intenção é registrar o partido ainda nesta quarta no Tribunal
Superior Eleitoral.
Em um primeiro momento, o
Mobilização Democrática terá 14 deputados federais (11 do PPS mais 3 do PMN).
Mas esse número poderá aumentar, já que deverá ser aberta uma
"janela" de um mês para permitir a outros parlamentares a migração
para a nova legenda sem perderem seus mandatos. A expectativa é compor uma bancada
com pelo menos 20 deputados federais.
O presidente do PPS, Roberto
Freire, afirmou que convidou o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB-SP)
para integrar o novo partido, mas disse que ainda não obteve resposta. “O
convite a José Serra foi feito há algum tempo, mas evidentemente que não teve
nenhuma resposta”, disse.
A votação do congresso do PPS foi
rápida para que os parlamentares pudessem chegar à Câmara dos Deputados a tempo
de votar contra um projeto que reduz tempo de TV e recursos do fundo partidário
para novos partidos, o que afeta a Mobilização Democrática.
“Vou pedir que isso seja muito
rápido porque estamos numa corrida contra o tempo. Estamos lutando contra o
governo”, afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire. A proposta que
restringe direitos de novas siglas está na pauta desta quarta de votações no
plenário.
O texto impede transferência de recursos do fundo
partidário e a partilha do tempo de rádio e TV para os novos partidos com base
nos deputados que migrarem para a nova legenda no meio do mandato.
Isso prejudicaria o novo
Mobilização Democrática, que deve receber parlamentares de outros partidos.
O líder do PPS na Câmara, Rubens
Bueno, acusou o governo federal de lutar pela aprovação do projeto sobre tempo
de TV e Fundo Partidário para prejudicar o Mobilização Democrática.
“Vai ser um partido de oposição
porque é a nossa luta e a nossa causa, daí a batalha do governo para aprovar
leis impeditivas, restritivas, para trazer mais dificuldades para a oposição.
Na ditadura, sabíamos que estávamos enfrentando uma ditadura, mas agora o
governo joga todo seu peso, o rolo compressor para dificultar a oposição
brasileira”, disse Bueno.
Em discurso no plenário do
congresso do PPS, Rubens Bueno afirmou que o Mobilização Democrática vai
enfrentar com de forma “aguerrida” o governo da presidente Dilma Rousseff na
eleição presidencial de 2014. “Este governo não vai ganhar a eleição por WO,
vai enfrentar uma eleição aguerrida.”
Fonte:
G1
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