sábado, 27 de abril de 2013

Forças progressistas do país vão se unir para eleger Flávio Dino, diz Sorrentino


Walter Sorrentino, secretário nacional de Organização do PCdoB, tem confiança na união de forças nacionais para apoiar a candidatura de Flávio Dino (PCdoB) em 2014. “O Brasil inteiro, as forças democráticas e progressistas torcem por ele,” afirmou. Em entrevista ao Portal Vermelho, Sorrentino confirmou que a candidatura de Flávio Dino é prioridade para o partido e falou de articulações nacionais para agregar ainda mais partidos em torno do projeto de mudança no Maranhão.
Sorrentino veio esta sexta (26) a São Luís para finalizar uma série de reuniões ocorridas por todo o Brasil para organização de estratégias para as eleições de 2014. No Maranhão, discutiu com lideranças locais e também dos estados do Pará e Amapá as estratégias de atuação do PCdoB no período que antecede as disputas nacionais em 2014.
Confira abaixo a entrevista completa concedida ao Portal Vermelho:
Como o PCdoB nacional encara o crescimento da sigla no Maranhão?
O Maranhão é o PCdoB que mais cresce no Brasil e é uma perspectiva importantíssima para o povo daqui encerrar essa fase oligárquica da política do Maranhão, que condenou o estado a um atraso muito grande e também as condições do seu povo. E é uma alegria muito grande para o partido encabeçar essa perspectiva com o nome de Flávio Dino, uma liderança que tem expressão nacional. O Brasil inteiro torce por ele: As forças democráticas, progressistas do país. Então é natural que o partido esteja crescendo muito porque representa a esperança para o povo. Isso é uma felicidade pro partido, por estar nesse papel, por ajudar o povo do Maranhão a superar esses anos de estagnação econômica e social.
Quais são os projetos do partido nacional para o Maranhão?
O Flávio representa a maior prioridade para o PCdoB nacional. A eleição do Maranhão empenha todas as energias do partido, todo o prestígio e a força política do PCdoB nas negociações com as forças aliadas, a começar do governo Dilma e as forças que podem se aliar a nós. É um projeto encabeçado pelo Flávio aqui no Maranhão, mas que tem todo o empenho da direção nacional. Nos reunimos esta semana com o Flávio e a direção estadual do PCdoB e asseguramos esse interesse total e força total do PCdoB nacional nesse projeto.
É uma condição que precisa fortalecer junto às forças aliadas com o PCdoB, porque no nosso modo de ver, governar é partilhar responsabilidades e benesses, no sentido de todas essas forças se fortalecerem. Esse é o nosso jeito de fazer alianças e é isso que vamos colocar para as nossas forças aliadas.
Naturalmente buscamos o fortalecimento também por outras vias, com a eleição de deputados estaduais e deputados federais, que vão ajudar o partido a se fortalecer nacionalmente.
A nossa constatação é de que o país precisa, não só o Maranhão, mas que o país inteiro precisa de uma nova arrancada pelo desenvolvimento e isso exige que se superem alguns nós da economia e se mantenha uma ampla base de sustentação ao governo para a reeleição da Dilma, mas com um núcleo de esquerda. É preciso que as forças de esquerda se fortaleçam. Esse é o projeto do PCdoB e é isso que nós esperamos também no Maranhão.
Essas negociações nacionais já estão em andamento?
Nós precisamos atrair o maior número de forças para a renovação do Maranhão, os diálogos para o desenvolvimento do Maranhão. É um projeto das forças anti-oligárquicas para alinhar o Maranhão com o que acontece no Brasil depois da presidência de Lula e Dilma. Neste fim de semana, se ultima uma série de reuniões com os 27 estados do Brasil em que estamos fazendo um mapeamento do nosso projeto eleitoral para 2014 e também preparando o 13º Congresso.
Com esse mapeamento, nós pretendemos sentar com as forças aliadas da base de sustentação de Dilma e apresentar as nossas considerações, esperar o apoio, apoiarmos outras forças em outros estados. Então, sim, esse processo já começou. Isso já foi conversado com o PT e com a própria presidenta Dilma e as negociações estão em curso. Esse é um grande pleito do PCdoB nacional, que a gente possa unir essas forças aqui no Maranhão com o concurso da base de sustentação.
E qual a avaliação sobre o andamento das negociações até o momento?
Há muita compreensão de que Flávio hoje é uma liderança nacional. Não só do PCdoB, mas no Congresso, apesar dele não ser mais deputado federal; no governo, onde ele ocupa a presidência da Embratur. O Flávio Dino é falado no Brasil todo, é uma liderança que extrapolou o Maranhão e o que você mais ouve das forças aliadas é que a hora é de Flávio Dino.
Há uma percepção de que a chance de vitória dele é muito grande e a perspectiva dele ser o próximo governador é muito grande. Isso cria a expectativa dessas forças estarem unidas. A sensação que a gente tem é que a maior parte dessas forças não quer estar separada deste momento, que é uma mudança de era. As próprias lideranças do governo e do PT reconhecem isso. Mas é um jogo político que está em curso e cuja resultante não se pode antecipar.
Caso o PSB tenha candidato próprio à presidência com o Eduardo Campos e Dilma Rousseff concorra à reeleição, como ficaria o palanque do PCdoB no Maranhão?
O PSB é uma grande força nacionalmente e no Maranhão, é um partido prestigiado, cresceu muito nas eleições e tem uma liderança muito experimentada, que é o Eduardo Campos, que partilhou conosco esses momentos todos de um novo Brasil com os governos Lula e Dilma. É natural e legítimo que os partidos aspirem uma candidatura presidencial.
Nós acreditamos que o problema no Maranhão adquira uma certa especificidade, pois põe em questão uma mudança de era contra a oligarquia e isso alia o Brasil ao Maranhão. Acredito que, se for confirmada a candidatura do Eduardo Campos, que ainda não é confirmada, as forças saberão se entender no sentido de colocar a unidade para o Maranhão.
Mesmo que haja vários palanques nacionais, de apoio a Dilma, de apoio ao Eduardo, a unidade em torno do Maranhão continuará, porque é o estado em que restou mais retardado na renovação que aconteceu em todo o Brasil. Portanto, não vejo problema nisso. É uma questão que as forças saberão compor uma engenharia política que resguarde os interesses da unidade do Maranhão em torno de Flávio Dino e as diferenças em torno de, eventualmente, candidaturas diferentes a presidente.
Fonte: Blog do John Cutrim

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