Ontem, a Câmara votou os destaques e as emendas à proposta que impede os
parlamentares de levarem consigo fatias do tempo de tevê e dos recursos do
Fundo Partidário ao migrarem para uma nova legenda
Marina recebe os cumprimentos de Aécio: os dois são possíveis adversários de Dilma na corrida presidencial |
Marina Silva corre contra o
tempo para tentar barrar no Senado o projeto que dificulta a criação de
partidos.
Na terça-feira (23), dia em que a Câmara votou
os destaques e as emendas à proposta que impede os parlamentares de levarem consigo fatias do tempo de
tevê e dos recursos do Fundo Partidário ao migrarem para uma nova legenda,
Marina empreendeu uma cruzada em busca de senadores aliados.
Principal liderança da Rede Sustentabilidade, que tenta se
legalizar a tempo de disputar as eleições de 2014, ela sabe que a briga no
Senado não será fácil. Ao mesmo tempo em que tentava costurar apoio no
parlamento, o vice-presidente Michel Temer também estava no Congresso, onde
defendeu limites à criação de partidos. Em outra frente, o PT divulgava
posicionamento favorável à aprovação do projeto. A polêmica, inclusive, já foi
parar na Justiça.
A primeira estratégia de Marina Silva é evitar
que a proposta seja votada no Senado em caráter de urgência.
"Urgência é um mecanismo
para situação de inadiável interesse nacional. Não sei qual é o inadiável
interesse nacional que está colocado nessa questão para fazer com que esse
projeto seja votado sem dar tempo para os senadores fazerem o debate
necessário", afirmou a fundadora da Rede.
Marina conta, ainda, com a
possibilidade de aprovação de uma emenda que adie o início de vigência da
proposta para depois de 2014. Dessa forma, a Rede poderia manter as pretensões
eleitorais. A última estratégia seria levar à questão ao Supremo Tribunal
Federal, o que acabou ocorrendo ontem mesmo, com o fim da tramitação do projeto
na Câmara.
Fonte: O Imparcial on-line
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