Para o
ex-ministro, o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido,
Eduardo Campos, ainda insiste na candidatura mas está 'numa posição menos
ofensiva do que no passado'
O ex-ministro
Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta terça-feira, 23, em entrevista à rádio
Tribuna Band News, em Fortaleza, que "o PSB está perplexo e numa posição
esquizofrênica". A declaração refere-se a posições do partido sobre a
sucessão presidencial de 2014. O PSB ainda não decidiu se vai lançar a
candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência. Campos
é o presidente nacional do partido.
Para Ciro
Gomes, Eduardo Campos ainda insiste na candidatura, mas, por outro lado, está
"numa posição menos ofensiva do que no passado".
"Se nós temos candidato, nós temos que responder a duas perguntas:
por que a partir da ideia de quando a Dilma era ninguém, desconhecida e o Lula
encerrava um ciclo, nós não apresentamos candidato?; e para quê? Porque o
Brasil não quer Chico, Manoel ou Toim. O Brasil quer uma proposta que se
ofereça para garantir o espaço conquistado mas avance muito além daquilo que
hoje nós temos. E especialmente que represente uma ruptura com os maus costumes
da política brasileira, com a ladroeira, que represente uma inversão de
prioridades para que se cuide da economia do País, da educação do nosso povo,
da segurança de nossa população; e da saúde da família brasileira",
avaliou.
Também na manhã desta terça-feira, em entrevista a outra emissora de
Rádio, a Verdes Mares AM, Ciro afirmou que o governo federal está "mais
perdido que cego em tiroteio" e erra na condução da política econômica. O
ex-ministro e ex-candidato à Presidência chamou a equipe ministerial de uma
"putaria". Para Ciro, "Dilma é decente e trabalhadora, mas está
cercada de gente de quinta categoria pilotando e sentada na putaria, desculpe a
má palavra!"
Ciro defende que Dilma faça uma reforma ministerial já e reduza a quantidade
de ministérios de 39 para 15. "Mas só uma inabilidade da Dilma para
acreditar que o PMDB quer uma redução de ministérios." Para ele o PMDB
está colocando Dilma na parede "e ela não reage".
Fonte: Estadão
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