terça-feira, 23 de julho de 2013

Ciro Gomes critica 'esquizofrenia' do PSB sobre as eleições de 2014

Para o ex-ministro, o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, ainda insiste na candidatura mas está 'numa posição menos ofensiva do que no passado'

O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta terça-feira, 23, em entrevista à  rádio Tribuna Band News, em Fortaleza, que "o PSB está perplexo e numa posição esquizofrênica". A declaração refere-se a posições do partido sobre a sucessão presidencial de 2014. O PSB ainda não decidiu se vai lançar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência. Campos é o presidente nacional do partido.
Para Ciro Gomes, Eduardo Campos ainda insiste na candidatura, mas, por outro lado, está "numa posição menos ofensiva do que no passado".
"Se nós temos candidato, nós temos que responder a duas perguntas: por que a partir da ideia de quando a Dilma era ninguém, desconhecida e o Lula encerrava um ciclo, nós não apresentamos candidato?; e para quê? Porque o Brasil não quer Chico, Manoel ou Toim. O Brasil quer uma proposta que se ofereça para garantir o espaço conquistado mas avance muito além daquilo que hoje nós temos. E especialmente que represente uma ruptura com os maus costumes da política brasileira, com a ladroeira, que represente uma inversão de prioridades para que se cuide da economia do País, da educação do nosso povo, da segurança de nossa população; e da saúde da família brasileira", avaliou.
Também na manhã desta terça-feira, em entrevista a outra emissora de Rádio, a Verdes Mares AM, Ciro afirmou que o governo federal está "mais perdido que cego em tiroteio" e erra na condução da política econômica. O ex-ministro e ex-candidato à Presidência chamou a equipe ministerial de uma "putaria". Para Ciro, "Dilma é decente e trabalhadora, mas está cercada de gente de quinta categoria pilotando e sentada na putaria, desculpe a má palavra!"
Ciro defende que Dilma faça uma reforma ministerial já e reduza a quantidade de ministérios de 39 para 15. "Mas só uma inabilidade da Dilma para acreditar que o PMDB quer uma redução de ministérios." Para ele o PMDB está colocando Dilma na parede "e ela não reage".   
Fonte: Estadão
                                                                                                     


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