quarta-feira, 10 de julho de 2013

Câmara forma grupo com 14 deputados para criar reforma política

Vaccarezza vai presidir colegiado e marcou reunião para esta quarta. Grupo terá tarefa de elaborar novas leis eleitorais e políticas em 90 dias.


O grupo de trabalho da Câmara que terá a tarefa de elaborar, em 90 dias, um projeto de reforma política foi criado oficialmente nesta quarta-feira(10). O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), indicou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para presidir o colegiado.

Em sessão de votação do plenário, o parlamentar petista disse que está “honrado” com o convite e convocou para as 18h desta quarta (10) a primeira reunião do grupo. “Muito me honra essa indicação. Quero convocar para as 18h todos os membros do grupo para a primeira reunião”, afirmou.

O grupo de trabalho terá 14 integrantes: Cândido Vaccarezza (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS), Marcelo Castro (PMDB-PI), Marcus Pestana (PSDB-MG), Guilherme Campos (PSD-SP), Esperidião Amin (PP-SC), Luciano Castro (PR-RR), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Miro Teixeira (PDT-RJ), Antonio Brito (PTB-BA), Leonardo Cadelha (PSC-PB), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), e Sandro Alex (PPS-PR).

Mais cedo nesta quarta, Henrique Eduardo Alves que o grupo vai formular uma proposta que englobe “todos os temas” relativos à reforma política. Segundo ele, não serão feitos projetos com alterações isoladas, mas sim uma reforma global da legislação eleitoral e política.

“Não vamos fazer reforma política de pontos isolados. Vamos fazer um projeto de reforma política em 90 dias, com todos esses temas. Vamos aguardar porque espero que o grupo de trabalho apresente uma proposta de reforma para a Câmara votar”, afirmou.

Nesta terça (09), após reunião com líderes partidários, o presidente da Câmara descartou a realização de um plebiscito da reforma política que valha para as eleições de 2014. Ele anunciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar um projeto de reforma e disse que a proposta poderá ser submetida posteriormente a um referendo, a ser realizado durante as próximas eleições.

Líderes da Câmara afirmaram que a maioria da Casa quer aprovar uma proposta de reforma política sem realizar plebiscito. A ideia desse tipo de consulta popular foi apresentada pela presidente Dilma Rousseff, mas encontrou resistências entre parlamentares. Dilma também havia dito que “gostaria” que a reforma política valesse para as eleições de 2014, o que foi descartado pelo Congresso.

O PT admitiu estar isolado, mas insiste na proposta do plebiscito e começou a elaborar o texto do decreto legislativo que convoca o plebiscito. Segundo o líder do PT, José Guimarães (CE), o partido conta com apoio do PC do B e PDT.

De acordo com a liderança do partido, o decreto começou a ser feito nesta terça e deverá ser finalizado nesta tarde.  Em seguida, começarão a ser coletadas as 171 assinaturas necessárias para que o documento seja submetido à Comissão de Constituição e Justiça e o plenário da Câmara. Se aprovado na Casa, ele seguirá para a CCJ e o plenário do Senado.

Fonte: G1


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