ASCOM/Governo do Estado
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (Sectec) recebe, no dia 1º de fevereiro, em São Luís, uma
comitiva de secretários de Ciência e Tecnologia, presidentes de Fundações de
Amparo à Pesquisa (FAPs) dos estados que fazem parte da Amazônia Legal e
representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para tratar
sobre o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) para Desenvolvimento
da Amazônia Brasileira.
Durante a reunião, serão
mostradas as potencialidades do Maranhão, com a apresentação de projetos
estratégicos que estejam em desenvolvimento no estado. A ideia é que a construção
do Plano parta de uma visita a cada um dos estados envolvidos, onde serão
colhidas informações e propostas que irão subsidiar as ações do plano de
desenvolvimento científico da região Amazônica.
O estudo para a concepção metodológica do Plano de
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Brasileira
está sendo conduzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE),
organização social supervisionada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI), que realiza estudos e pesquisas prospectivas na área.
DEBATES - No centro das discussões
também estará as possibilidades de apoio do BID ao Plano de C,T&I, que
desde o início demonstrou interesse na aplicação de recursos no projeto.
“O diferencial desse plano é que, mesmo respeitando as individualidades de cada
estado, o que se pretende é uma proposta para toda a região, e criar na região
Amazônica estruturas que deem suporte à participação dos estados”, disse a
secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Rosane Guerra.
Para o titular da Secretaria de
Estado de CT&I do Amazonas e presidente do Conselho dos Secretários
Estaduais de Ciência e Tecnologia (Consecti), Odenildo Sena, o maior dos
desafios do plano é harmonizar os interesses dos estados. “Este não é um plano
que se limita a atender reivindicações de Estado A, B ou C, mas é um Plano para
a Amazônia Legal, de tal modo que, quando estiver pronto, todos os estados
sairão ganhando”, afirmou.
O Plano de Ação em Ciência,
Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Brasileira vem sendo
gerado há cerca de oito meses, a partir de uma reunião entre secretários e
presidentes de FAPs na região Norte. Ele vem sendo construído conjuntamente e,
no momento, o MCTI já aportou recursos para a sua construção e vem despertando
o interesse de outras instituições, como o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), que já sinalizou parceria com o Plano.
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