Ação contra Roseana só depende do
procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, que segura o processo há cinco
meses
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Governadora Roseana Sarney |
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prepara-se para julgar neste ano os
pedidos de cassação de mandato de governadores. Dos 27 eleitos, a Corte
eleitoral recebeu ações para cassar o mandato de 12 deles – quase a metade dos
diplomados em 2010.
Concluída
a maior parte dos processos relativos às eleições municipais, o TSE agora volta
os olhos para os governadores. Foi assim em relação ao pleito anterior. Quando
os governadores eleitos em 2006 completavam a metade dos mandatos, o tribunal
deflagrou os processos de cassação daqueles que haviam cometido crimes
eleitorais, como compra de votos e abuso de poder.
Em
novembro de 2008, o TSE cassou o então governador da Paraíba e hoje senador,
Cássio Cunha Lima (PSDB). Já em março de 2009, decretou a perda de mandato do
governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT). Três meses depois, foi a vez do
governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB).
Maranhão
Com Jackson
Lago apeado do cargo pelo TSE em ação movida por ela, a então senadora Roseana
Sarney (PMDB) assumiu o governo do Maranhão em 2009, com 21 meses de mandato
restantes. Acabou reeleita em 2010, com o apoio de Dilma Rousseff e Luiz Inácio
Lula da Silva, para mais um mandato (2011-2014), desta vez integral.
Agora,
entretanto, Roseana que foi algoz, transformou-se em acusada em duas ações em
tramitação no TSE para cassar o seu mandato, ambas sob relatoria do ministro
Arnaldo Versiani. No processo que está mais adiantado, movido pelo
ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), Roseana responde às acusações de
abuso de poder político e econômico na campanha eleitoral. A ação aguarda
parecer do procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, há cinco meses.
João Bosco
Rabello / Estado de são Paulo, com edição
Do Blog de Luis Pablo
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