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Flávio Dino, presidente da Embratur |
Em
manifestação via twitter, Flávio Dino (PCdoB) apoiou a resposta dada por
Edivaldo Holanda Júnior ao governo do estado sobre a parceria para amenizar
problemas na Saúde de São Luís. Segundo Dino, as parcerias entre município e
governo estadual devem ser “de acordo com as leis e com os interesses do povo”.
O posicionamento de Dino diz
respeito aos argumentos utilizados pelo prefeito de São Luís para pedir ao
governo do estado que reveja a contra-proposta apresentada ao município, que
estabeleceriam acordos que não respeitam a autonomia entre município e estado,
desrespeitando os trâmites estabelecidos pela Lei Orgânica da Saúde (lei
8.080/90).
Para Flávio Dino, o diálogo
entre prefeitura e governo do estado devem continuar, mas respeitando os
limites institucionais que devem reger qualquer parceria feita nas funções
públicas. “Como político que luta por práticas novas, espero que o diálogo
continue e a governadora faça uma proposta que seja de acordo com a lei. Será
que a governadora Roseana só consegue fazer parcerias com prefeitos que ela
apoiou ? Não pode ser assim,” disse.
As diferenças de lados
políticos, segundo Dino, não devem ser empecilho para gerar melhorias para a
população. Como exemplo, Flávio Dino apontou que, quando era deputado federal,
destinou parte de suas emendas para a cidade de São José de Ribamar, quando
esta era governada por Luís Fernando, atual chefe da Casa Civil do governo do
estado. “Ou seja, não é porque Luís Fernando era e é aliado de Roseana que eu
iria “punir” o povo de Ribamar. Custa pedir isso em relação a São Luís?”,
finalizou.
Termos da parceria - No documento assinado por Edivaldo Holanda Júnior e encaminhado em
resposta ao ofício de Roseana Sarney sobre parceria na Saúde Pública – em que o
estado exigia a entrega da administração do Hospital Clementino Moura (Socorrão
II) e de R$ 77 milhões do dinheiro repassado ao custeio dos gastos com a saúde
pública na capital – o prefeito pede que o governo do estado reveja proposta
apresentada à prefeitura de São Luís, para que a ajuda estadual não passe por
cima de parâmetros legais que estabelecem as responsabilidades de cada esfera
de governo (municipal, estadual e federal).
A
ressalva feita por Edivaldo no ofício encaminhado na segunda-feira (21) ao
Palácio dos Leões destaca que a parceria solicitada ao governo do estado desde
o dia 4 de janeiro diz respeito à ajuda para abastecimento das unidades de
saúde municipais por 90 dias. “Parceria entre Estado e Município não pode
significar intromissão na autonomia e na gestão administrativa e financeiras
desses entes federados”, diz o ofício.
Do Blog de Luis Cardoso
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