Pesquisas
telefônicas das campanhas presidenciais indicam que a ex-senadora Marina Silva
já lidera as pesquisas em São Paulo, no Rio de Janeiro e ultrapassou o senador
Aécio Neves (PSDB/MG) até em Minas Gerais, segundo informações obtidas pelo
jornalista Ilimar Franco; a presidente Dilma Rousseff também perdeu votos,
embora menos do que o rival tucano; a aposta é que, na próxima pesquisa, do
Ibope, a candidata do PSB já aparecerá com cerca de 27% das intenções de voto,
consolidando sua posição no segundo turno; no entanto, cientistas políticos
ainda apostam que esse efeito pode ser passageiro, uma vez que os votos de
Marina teriam menos consistência do que os de seus oponentes; será?
Informações
obtidas pelo colunista Ilimar Franco, editor da coluna Panorama Político, do
Globo, apontam um quadro preocupante para a campanha do senador Aécio Neves
(PSDB-MG), mas também para a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, Marina já
estaria liderando em São Paulo, no Rio de Janeiro e até mesmo em Minas Gerais.
Aposta-se que, na próxima pesquisa, a do Ibope, a ser divulgada na terça-feira,
ela aparecerá com cerca de 27%.
Leia, abaixo, as
notas postadas por Ilimar Franco:
A queda de Aécio
O
tucano Aécio Neves foi atingido em cheio pela entrada de Marina Silva (PSB) na
eleição presidencial. Ela tirou a liderança de Aécio em Minas e assumiu a
dianteira em São Paulo. Esses colégios eleitorais são vitais na estratégia de
crescimento tucana. Agora, Marina também lidera no Rio, tendo atraído para si o
elevado número de indecisos. A presidente Dilma também perde, mas menos.
É para valer ou é
balão de ensaio?
Pesquisas
telefônicas feitas por várias campanhas registram essa reviravolta nos estados.
Entre os tucanos paulistas, o abatimento é geral. Por lá, há quem diga que o
quadro está consolidado e citam os 27% (Datafolha) que Marina tinha no primeiro
semestre. Mas em institutos de pesquisa ainda se crê que Aécio pode se
recuperar. “A Marina ainda é uma idealização. Não é candidata de carne e osso”,
resume um cientista político. Este, citando pesquisas de consistência, diz que
o índice de Marina é de apenas 50%, contra 70% de Aécio e Dilma. E lembra a
excitação, em 1989, com a entrada em cena de Silvio Santos, que aspirou metade
das intenções de voto de Fernando Collor.
Fonte: Brasil 247
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