Líder do PT no Senado, Humberto
Costa, disse nesta terça-feira 28 que pretende abrir um canal de diálogo com o
PSB visando a construção de uma pauta conjunta no Congresso Nacional;
"Certamente gostaríamos de ter esse diálogo com todas as forças,
especialmente com o PSB", disse; mais cedo, o vice-presidente do PSB de
Pernambuco, o deputado federal eleito Tadeu Alencar, já havia adiantado que não
há um alinhamento automático da legenda com o PSDB, a qual apoiou no segundo
turno, e que a sigla irá manter seus compromissos ideológicos e partidários
O líder
do PT no Senado, Humberto Costa, disse, nesta terça-feira (28), que pretende
abrir um canal de diálogo com o PSB visando a construção de uma pauta conjunta
no Congresso Nacional. "Certamente gostaríamos de ter esse diálogo com
todas as forças, especialmente com o PSB", disse o petista em entrevista à
Rádio Jornal. Mais cedo, o vice-presidente do PSB de Pernambuco, o deputado
federal eleito Tadeu Alencar, já havia adiantado que não há um alinhamento
automático da legenda socialista com o PSDB, a quem apoiou no segundo turno da
eleição presidencial, e que a sigla irá manter seus compromissos ideológicos e
partidários. As duas declarações abrem a possibilidade de uma reaproximação
entre as legendas, que romperam uma aliança histórica no ano passado.
O PSB, que mantinha uma aliança histórica com o PT, deixou a
base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado,
quando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos lançou-se candidato à
Presidência da República. No segundo turno, o PSB, assim como a família Campos,
apoiou a postulação do tucano Aécio Neves (PSDB).
"O PSB historicamente sempre teve uma posição de
esquerda. Sempre defendeu um projeto popular. E eu encaro que esse
posicionamento agora no segundo turno foi uma coisa excepcional, uma exceção na
história do PSB", ponderou Humberto. Também em entrevista à Rádio Jornal,
Tadeu Alencar disse que aliança entre socialistas e tucanas foi circunstancial.
"Essa foi uma aliança que ela é circunstancial. O que
vai definir ao lado de quem estaremos juntos no Congresso Nacional é
precisamente a posição com relação a agenda de reformas. Então, não há
alinhamento automático, senão com os compromissos que historicamente o PSB
defende", disse Alencar. A declaração abre a possibilidade para uma
possível reaproximação entre as legendas, muito embora as relações não devam
ser as mesmas de quando os partidos eram aliados históricos.
"Teremos uma pauta muito intensa no Congresso Nacional
e é essa pauta que vai definir do lado de quem vamos estar no Congresso
Nacional. Não há, a priori, nenhum posicionamento de alinhamento automático com
os partidos que estão na oposição, porque o nosso projeto, sempre foi dito isso
com clareza, era o projeto de fazer uma grande mudança com o governador Eduardo
Campos", completou.
Segundo ele, não existe o sentimento dentro do partido de
fazer uma oposição gratuita e sem critérios ao longo do segundo mandato da
presidente Dilma Rousseff. "Vamos ocupar de modo muito consciente o papel
que nos cabe no âmbito federal, que foi de oposição", disse. "Vamos
manter a coerência com os compromissos políticos, ideológicos, programáticos e
populares que marcam a história do PSB. Então, vamos estar onde sempre
estivemos, defendendo o interesse do povo", emendou.
Fonte: Brasil 247
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