Um dia depois
do debate mais agressivo da campanha presidencial até hoje, a presidente Dilma
Rousseff alegou ter sido atacada primeiro pelo tucano Aécio
Neves; "Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos desafiam, a
gente encara uma boa briga", afirmou, em relação ao PT; discurso foi feito
durante comício em Curitiba (PR); antes, em Florianópolis (SC), ela negou ter
feito convite ao ex-diretor da Petrobras para o Ministério das Cidades,
conforme divulgado na imprensa; "Nunca fiz convite para o Paulo Roberto
Costa ser ministro das Cidades. E ele nunca recebeu esse convite porque nunca
foi da minha confiança"
Durante
campanha no Sul nesta sexta-feira 17, a presidente Dilma Rousseff comentou o
debate realizado ontem no SBT, o mais agressivo da campanha presidencial até
hoje. A petista afirmou ter sido atacada primeiro pelo adversário do PDSB,
Aécio Neves, e disse que "o PT não é de briga, mas sabe reagir".
"Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos
desafiam, a gente encara uma boa briga", declarou, em discurso feito em
Curitiba, no Paraná, para cerca de cinco mil pessoas. Antes, ela passou por
Florianópolis, Santa Catarina. A candidata à reeleição disse ainda que "o
povo não quer andar para trás, quer seguir em frente", em referência ao
governo do PSDB.
"Vamos mostrar que o Brasil não quer mais ficar de
joelhos diante do FMI, pois eles (PSDB) quebraram o Brasil três vezes",
voltou a ressaltar a presidente, que falou ainda que os tucanos deixaram o
governo com um índice de desemprego maior que o atual. Ela destacou que, mesmo
diante da crise internacional, o governo do PT criou 12 milhões de empregos com
carteira assinada.
"Agora dizem que vão fazer do Bolsa Família programa de
estado, mas quando puderam não fizeram, não vão fazer. Quando puderam fazer
escolas técnicas, não fizeram, e sucatearam as universidades públicas. Não
olharam para pequenos agricultores e indústria, e agora querem acabar com a
indústria", criticou ainda.
"O Brasil está sendo construído pela garra do povo, que
não quer andar para trás, quer seguir em frente", afirmou. Dilma
participou do comício acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, do senador
Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo estadual derrotado, e de deputado
federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho de José Dirceu.
Abaixo, reportagem da Reuters sobre seu discurso em
Florianópolis, onde ela negou ter feito convite ao ex-diretor da Petrobras para
o Ministério das Cidades, conforme divulgado pelo jornal Gazeta do Povo, do
Paraná. "Nunca fiz convite para o Paulo Roberto Costa ser ministro das
Cidades. E ele nunca recebeu esse convite porque nunca foi da minha
confiança", disse Dilma.
"O PSDB cria desemprego,
eu crio
empregos
e melhoro salários", diz Dilma
(Reuters) - A
presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, afirmou nesta
sexta-feira que defende o crescimento de todos os setores sociais e econômicos,
destacou ter orgulho de fazer parte de um projeto que tirou 36 milhões de
pessoas da miséria e criticou duramente os tempos do PSDB no comando do país.
"Diante da urna vamos cotejar quem deu o que para o
Brasil", disse Dilma, que disputa o segundo turno com o candidato do PSDB,
Aécio Neves. "Nós não estamos aqui comparando abstrações, não estamos aqui
comparando sonhos. Estamos aqui comparando o que de concreto ocorreu no
Brasil."
"O PSDB cria o desemprego porque acha que precisa fazer
ajustes, reduzindo empregos e salários. Eu crio empregos e melhoro
salários", acrescentou a presidente durante campanha em Florianópolis.
"Criando empregos e melhorando salários, a gente abre a
possibilidade de todos crescerem. No meu governo, todas as classes sociais
melhoraram."
A presidente explorou o fato de Aécio ter indicado Armínio
Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo do tucano Fernando Henrique
Cardoso, para o Ministério da Fazenda caso seja eleito. Segundo Dilma, Armínio
encerrou sua gestão com as "maiores taxas de juros da história".
"Ninguém conseguia comprar a prazo", disse a
presidente. Para ela, os governos do PT construíram "um outro
Brasil", mas há muito a fazer. "Esse outro Brasil ainda tem muito a percorrer, tem
imenso espaço a desenvolver", disse.
Na região Sul do país, a presidente está bem atrás de Aécio,
segundo o Datafolha. Lá a petista tem 34 por cento das intenções de voto contra
53 por cento do tucano. Em todo o país, os dois estão em empate técnico, com
vantagem numérica para o tucano: 45 a 43 por cento.
Fonte: Brasil 247
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