O pré-candidato do PSB à Presidência da
República, Eduardo Campos (PE), afirmou neste domingo (1º) que programas
sociais do governo federal, como o Bolsa Família, têm sido usados como
"joguete político". Campos não mencionou candidatos ou especificou
situações.
O ex-governador de Pernambuco cumpriu agenda neste domingo em cidades do estado do Ceará. O pré-candidato visitou a região do Cariri e passou pelas cidades de Araripe, Barbalha, Juazeiro do Norte e Crato.
O ex-governador de Pernambuco cumpriu agenda neste domingo em cidades do estado do Ceará. O pré-candidato visitou a região do Cariri e passou pelas cidades de Araripe, Barbalha, Juazeiro do Norte e Crato.
"Todos nós sabemos como esses
programas têm servido de joguete político. Tem muita gente espalhando por aí
que se não votar de tal forma esses programas se acabam. Esses programas foram
uma conquista do povo brasileiro, assim como a conquista da lei trabalhista no
Brasil no tempo de Getúlio Vargas", declarou Campos.
Sem mencionar diretamente partidos ou
outros pré-candidatos, Campos afirmou que políticos devem
"respeitar" os eleitores e não "lançar medo" nos
beneficiários de programas, como os do Bolsa Família.
"Famílias tão pobres, com tantas dificuldades, que já têm medo da violência, do desemprego, do abandono, da seca e que, agora, em véspera de política, têm que ter medo do terrorismo desesperado de quem se agarra a esse terrorismo como se fosse a última tábua de salvação para permanecer no poder", completou.
"Famílias tão pobres, com tantas dificuldades, que já têm medo da violência, do desemprego, do abandono, da seca e que, agora, em véspera de política, têm que ter medo do terrorismo desesperado de quem se agarra a esse terrorismo como se fosse a última tábua de salvação para permanecer no poder", completou.
Na última quarta-feira (28), a ministra
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que a
proposta apresentada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à
Presidência, e que altera o estende por mais tempo o pagamento do Bolsa Família, "deturpa e deforma" o programa de transferência de renda.
Em outra ocasião, em 2 de maio, Tereza Campello classificou como "questionamento eleitoreiro" críticas ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de um reajuste de 10% nos benefícios do programa Bolsa Família durante pronunciamento oficial pelo 1º de maio.
À época do anúncio, Aécio Neves chegou
a afirmar que o percentual de reajuste anunciado pela presidente não atende ao critério estabelecido pela
Organização das Nações Unidas (ONU) para determinar se uma pessoa está acima ou
abaixo da linha de extrema pobreza.
Fonte: G1
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