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Marcelo Tavares denunciou a imoralidade do fundo criado por Roseana para desviar R$ 3,8 bi do BNDES |
Depois da imoral
aprovação a toque de caixa na Assembleia Legislativa do projeto que cria o
Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios do Maranhão –
Fundema, os prefeitos aliados do Palácio dos Leões foram convocados a convocar
seus vereadores para criaem um fundo municipal para que possam receber parte
dos R$ 3,8 bi emprestados do BNDES.
Os prefeitos estão
batizando seus fundos de Fundo de Estruturação Asfáltica, e segundo denúncias
recebidas pelo blog, o prefeito de Bacuri ao reunir os vereadores do município
teria explicado a urgência do projeto a necessidade de receber recursos para a
campanha eleitoral.
O Fundema, batizado
pelos deputados de oposição, como Fundo da Corrupção, foi a maneira encontrada
pela governadora Roseana Sarney em transferir os R$ 3,8 bi concedidos pelos
BNDES diretamente para as prefeituras e burlando a legislação eleitoral.
Os deputados de oposição
denunciaram a manobra eleitoreira do governo Roseana, lembrando que não são
contra um projeto de apoio aos municípios, mas que imoral pegar um recurso emprestado,
que os maranhenses vão pagar nas próximas décadas, com juros exorbitantes, para
financiar estrada vicinal que na maioria das vezes não vão sair do papel.
“É unicamente para
tentar comprar a eleição que se aproxima, ninguém pensa no Estado do Maranhão,
se o governo do Estado quer apoiar convênios eleitoreiros com os municípios
deveria fazer com recursos do tesouro estadual, mas botaram recurso do Governo
Federal, do BNDES, num ato irresponsável porque obras como essa, financiadas
com o dinheiro do BNDES, deveriam ser obras estruturantes, obras, por exemplo,
como saneamento inteiro da Ilha de São Luís, obras como transporte de massa
aqui em São Luís, com veículo leve sobre trilhos, tão falado, obras de fato
estruturantes que pudessem trazer retorno social e econômico para o povo do
Maranhão com rapidez. Mas aqui querem gastar R$ 1 bilhão, para macular uma
eleição”, lamentou o deputado Marcela Tavares (PSB).
Na avaliação do
parlamentar, no entanto, o grupo da governadora deu um tiro no pé, porque os recursos
são do Governo Federal e serão fiscalizados pelo Ministério Público Federal,
Tribunal de Contas da União, Polícia Federal, Justiça Federal, Justiça
Eleitoral. Ele alertou que, aqueles que tiverem oportunidade de manusear esses
recursos o façam com responsabilidade, porque senão vão ter problemas graves
com a Justiça.
Ainda mais agora que
Sarney se vê obrigado a desistir da vida pública diante da rejeição ao seu nome
no Amapá, onde pretendia com o apoio de Lula, concorrer a mais um mandato no
Senado.
Sem Sarney muitos podem
parar na cadeia.
Fonte: Raimundo Garrone
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