Soldados da
Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) já estão atuando no reforço da
segurança no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e nas demais unidades
prisionais de São Luís, visando garantir tranquilidade no sistema penitenciário
da capital. A tropa, formada por policias de diversos estados, começou a chegar
no sábado (12) e no domingo (13) o efetivo foi completado com homens que vieram
de Brasília por terra trazendo os equipamentos necessários - viaturas e armas
letais e não letais - para realização da operação. Eles foram recebidos pelo
secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa.
"A Força Nacional é para garantir a integridade física e moral dos presos, dos familiares, dos servidores e a manutenção da ordem interna dos presídios, principalmente em matéria de prevenção, correção e intervenção em incidentes prisionais que por ventura possam ocorrer", disse o secretário. "O governo solicitou a vinda da Força Nacional com o objetivo de colaborar na manutenção da ordem interna dos presídidos na Região Metropolitana e os soldados vão ficar o tempo necessário para realização de uma série de operações", completou.
A tropa federal irá atuar no Sistema Penitenciário, de forma interna, para evitar conflito de facções dentro do presídio. Faz parte do trabalho revistas constantes nas celas e um mutirão na Casa de Detenção (Cadet), devido ao motim que ocoreu na quarta-feira (9), na qual nove detentos morreram e 20 ficaram feridos. Os policiais vão fazer intervenções necessárias e dar apoio à direção dos presídios na manutenção da rotina do Sistema Prisional.
"A Força Nacional é para garantir a integridade física e moral dos presos, dos familiares, dos servidores e a manutenção da ordem interna dos presídios, principalmente em matéria de prevenção, correção e intervenção em incidentes prisionais que por ventura possam ocorrer", disse o secretário. "O governo solicitou a vinda da Força Nacional com o objetivo de colaborar na manutenção da ordem interna dos presídidos na Região Metropolitana e os soldados vão ficar o tempo necessário para realização de uma série de operações", completou.
A tropa federal irá atuar no Sistema Penitenciário, de forma interna, para evitar conflito de facções dentro do presídio. Faz parte do trabalho revistas constantes nas celas e um mutirão na Casa de Detenção (Cadet), devido ao motim que ocoreu na quarta-feira (9), na qual nove detentos morreram e 20 ficaram feridos. Os policiais vão fazer intervenções necessárias e dar apoio à direção dos presídios na manutenção da rotina do Sistema Prisional.
O secretário afirmou que os soldados vão intensificar as ações já realizadas pela Sejap e também realizar missões próprias. "A Força Nacional disponibilizou efetivo suficiente para atender a demanda do planejamento. Eles trouxeram os equipamentos necessários, tanto armas letais como não letais, para realização da operação", contou o secretário. "Eles já são treinados para esse trabalho, com o objetivo de fazer o resgate da manutenção da ordem interna prisional", acrescentou Uchôa.
COOPERAÇÃO - A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), criada em 2004 e localizada no entorno do Distrito Federal, no município de Luziânia, é um programa de cooperação de Segurança Pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça (MJ). É um órgão que foi criado durante a gestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, idealizado pelo Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
A presença dos
soldados da Força Nacional foi solicitada pelo governo estadual depois da
decretação de Situação de Emergência no Sistema Penitenciário do Maranhão pelo
período de 180 dias. Com a decretação, o governo vai poder agilizar os
procedimentos para a construção, nesse prazo, de um presídio de segurança
máxima em São Luís (com 150 vagas), a reforma e ampliação das unidades de
Coroatá (com 150 vagas), de Codó e Balsas (cada uma com 200 vagas) e a
conclusão da construção do Presídio de Imperatriz (250 vagas).
O secretário informou que o decreto engloba o reaparelhamento do sistema prisional maranhense, possibilitando que até dezembro de 2014 o Maranhão conte com reforço de 2.800 novas vagas, eliminando o déficit carcerário no estado. "Serão reformadas unidades que hoje pertencem à Polícia Judiciária e que passarão para a Polícia Civil", observou.
O secretário informou que o decreto engloba o reaparelhamento do sistema prisional maranhense, possibilitando que até dezembro de 2014 o Maranhão conte com reforço de 2.800 novas vagas, eliminando o déficit carcerário no estado. "Serão reformadas unidades que hoje pertencem à Polícia Judiciária e que passarão para a Polícia Civil", observou.
De acordo com o secretário, para o período de 1 ano, estão autorizadas ainda obras nos presídios de Açailândia, Pedreiras, Pinheiro, Viana, Santa Inês, Bacabal, Presidente Dutra e Brejo. Está contemplada, ainda, a reforma de prédios localizados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
O documento prevê diversas ações. Uma delas é a gestão junto ao Poder Judiciário do Estado visando à realização de mutirões para a concessão de progressão do regime de cumprimento da pena e concessão de liberdade aos presos que já cumpriram a sentença. De acordo com Sebastião Uchôa, a decisão intensifica o trabalho que já vem sendo realizado em espaços prisionais do estado, como a Casa de Detenção (Cadet) de Pedrinhas.
Fonte: O Imparcial on-line
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