"Se tiver que compor com o PPS em 2014, nosso partido
tem que ser locomotiva. Não pode ser vagão", disse Marcelo Tavares
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Marcelo Tavares disse que PSB tem mais densidade eleitoral que o PPS |
O deputado estadual Marcelo
Tavares (PSB), cotado para coordenar a campanha do pré-candidato ao governo do
Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino, em 2014, disse, em conversa com jornalistas
na manhã desta quarta-feira (23), não acreditar que o PSB nacional direcione o
partido para uma aliança com a pré-candidata do PPS, Eliziane Gama, como
especulam setores da Imprensa. Porém, segundo o parlamentar, "em
caso de terremoto político, o PSB lançaria candidato a governador do
Estado".
A declaração veio depois
que a Imprensa provocou o assunto da ida repentina de Eliziane Gama a Teresina,
onde o presidente nacional do PSB e presidenciável, Eduardo Campos, recebeu
título de cidadão piauiense. A deputada, que teria sido "convidada"
pelo presidente do PSB maranhense, Luciano Leitoa, posou para fotos com o
governador de Pernambuco e disse que chegou a tratar com ele das eleições do
ano que vem.
Marcelo Tavares, porém,
acredita que o apoio a Flávio Dino já está acertado, mas reconhece que em
política tudo é possível, inclusive, a substituição do pré-candidato
sarneysista, Luís Fernando Silva, que, para o parlamentar, está mais para
"boi de piranha" do que para candidato mesmo.
Disse Marcelo que, em
caso de aliança com o PPS, o PSB tem maior densidade eleitoral para ser o
"cabeça de chapa", porque tem quadros relevantes como o
ex-governador José Reinaldo Tavares e o vice-prefeito de São Luís, Roberto
Rocha, para uma eventual candidatura ao governo do Maranhão.
"Se isso ocorresse
(aliança entre PSB e PPS), a cabeça de chapa seria nossa. Nosso partido não é
vagão. Nesse caso, tem que ser locomotiva. Se Eliziene quisesse compor nessas
condições, seria bem-vinda", satirizou Marcelo Tavares.
Fonte: Sílvia Tereza
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