Ministro de Minas e Energia,
Eduardo Braga, disse que espera ter solução na próxima semana para o
descasamento do fluxo de caixa da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e
que isso não envolverá recursos do Tesouro Nacional, empréstimo bancário ou repasse
a tarifas pagas pelo consumidor; "Estamos discutindo de que forma podemos
alongar sem que haja impacto (em tarifas) ou repasse do Tesouro. Ainda não
conseguimos chegar à conclusão, mas estamos já com encaminhamento disso e
teremos solução na próxima semana", disse; governo brasileiro acumula mais
de R$ 7 bilhões de reais em pagamentos atrasados a 121 empresas de geração e
distribuição de energia elétrica
O ministro de Minas e Energia,
Eduardo Braga, disse nesta quinta-feira que espera ter solução na próxima
semana para o descasamento do fluxo de caixa da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) e que isso não envolverá recursos do Tesouro Nacional,
empréstimo bancário ou repasse a tarifas pagas pelo consumidor.
"Estamos discutindo de que
forma podemos alongar sem que haja impacto (em tarifas) ou repasse do Tesouro.
Ainda não conseguimos chegar à conclusão, mas estamos já com encaminhamento
disso e teremos solução na próxima semana", disse o ministro.
O governo brasileiro acumula
mais de 7 bilhões de reais em pagamentos atrasados a 121 empresas de geração e
distribuição de energia elétrica, em um débito que se arrasta desde o ano
passado, quando começou a haver descompasso nos repasses de recursos da CDE,
fundo responsável por bancar diversos subsídios nas contas de luz, segundo dados
publicados no início do mês.
Braga também descartou a
possibilidade de negociação de empréstimo com bancos para cobrir furos na CDE.
"Não precisa, não é esse o
foco e não estamos avaliando isto neste momento", afirmou.
Entre as liminares que estão
afetando as contas do setor e, principalmente, da CDE, está a que desobriga as
grandes indústrias sócias da Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia (Abrace) de pagar parcelas à CDE.
O ministro disse ainda que terá
reunião na tarde desta quinta-feira com a Agência Nacional Energia Elétrica
(Aneel) para tratar da questão do déficit da geração hidrológica, mas diz que
não conta com uma solução já neste encontro.
"É um problema estrutural,
precisamos colocar de pé uma proposta que seja consensual, que envolva
geradores, regulador, poder concedente, consumidores e TCU (Tribunal de Contas
da União). São vários os agentes envolvidos e não creio que saia hoje uma solução",
afirmou o ministro.
"Isso não diz respeito a
recursos do Tesouro, mas diz respeito a recursos de Câmara de Compensação da
CCEE que financiam todo o setor elétrico", disse.
PMDB - Questionado
por jornalistas se poderia deixar o cargo caso o agravamento da crise política
leve ao rompimento do PMDB com o Planalto, Braga, que é senador pelo PMDB do
Amazonas, disse que essa não é uma questão que chegou às instâncias decisórias
do partido.
Fonte: Brasil 247
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