Em
passagem pela cidade de Timon, no Maranhão, a 450 Km da capital, São Luís, o
ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) prometeu na
noite desse sábado (26) que, se eleito, irá mandar o senador José Sarney (PMDB)
para a oposição. “O senador Sarney terá meu respeito, mas no meu governo ele
será oposição durante os quatro anos”, afirmou o socialista.
Durante um evento em Manaus, mais cedo, Campos já havia
reiterado a promessa de mandar políticos fisiológicos para a oposição, caso
seja eleito. “O povo clama por uma alternativa política que coloque o
fisiologismo e o atraso da velha política na oposição”, afirmou em discurso,
lembrando o slogan de campanha da “nova política”.
Ex-presidente
da República, Sarney é maranhense, mas é senador pelo Amapá desde 1991. Também
tendo ocupado a Presidência do Senado por três vezes, o senador é um dos
princípais líderes nacionais do PMDB
Timon foi a última cidade por onde Campos passou numa
maratona de cinco dias de viagens por sete estados. O pernambucano, que lançou
a candidatura presidencial no dia 14 deste mês, trabalha com a meta de visitar
até 200 grandes e médias cidades até a convenção partidária, em junho.
Desconhecido da maior fatia do eleitorado, Campos aparece
com apenas 10% das intensões de voto na última pesquisa realizada pelo
Datafolha; atrás da presidente Dilma Rousseff (PT) e do senador mineiro Aécio
Neves (PSDB).
Parte da estratégia para torná-lo mais conhecido, inclui a
indicação do nome da ex-senadora Marina Silva (Rede/PSB) para vice na chapa
presidencial socialista. Candidata ao Planalto em 2010, Marina obteve quase 20
milhões de votos em todo o País.
NO RECIFE - Depois da maratona de viagens,
o ex-governador desembarca em Recife neste domingo (27) por um curto período
junto a família. Na segunda-feira (28) pela manhã, Campos já segue para São
Paulo, onde a estrutura de campanha está concentrada. Ele deve ser acompanhado
pela esposa, Renata Campos.
Fonte: Jamildo Melo
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