Presidente da Câmara falou
sobre reforma política na Assembleia do AP. Ele defendeu o fim de doações de
empresas com contratos com o governo.
![]() |
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, visitou o Amapá nesta sexta-feira (15) |
O presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou nesta sexta-feira (15) que a votação
da proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma política deverá ser
votada em plenário em 26 de maio, terça-feira.
O texto foi apresentado na
última terça (12) na comissão especial criada na Câmara para discutir o tema. A
PEC deverá ser analisada pelo colegiado antes de ir para o plenário. Segundo
Cunha, no entanto, a data será mantida ainda que não seja apreciada pela
comissão.
"No dia 26 de maio
estaremos votando a PEC em plenário com resultado ou não da comissão. Isso se
dá por vontade política, porque não adianta chegar e dizer ser a favor da
reforma política se obstrui a votação. Se não querem a reforma, vão ter que
votar e assumir o ônus por ter posicionamento contra", afirmou Cunha.
A declaração de Cunha foi dada
na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), nesta sexta-feira (15), durante uma
audiência pública sobre reforma política e pacto federativo. Em sua fala, o
parlamentar se posicionou contra o financiamento de campanhas eleitorais por
empresas que mantêm contratos com a administração pública. Ele alegou que a
medida evitaria "dúvidas e contestações" sobre as doações aos
candidatos.
"O atual relatório da
reforma política prevê o financiamento privado somente aos partidos e não aos
candidatos, assim a sigla distribuiria os recursos. Penso que também deveríamos
propor que somente empresas que não têm contratos com a administração façam
doações para evitar possíveis contestações que existem hoje", disse Cunha.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário