quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Marina: "Não se pode confundir sensibilidade com fragilidade"

A candidata a Presidência da República do PSB Marina Silva foi questionada nesta quinta-feira sobre sua imagem de “frágil”, delineada pelos seus oponentes para desqualificá-la. Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, ela rechaçou ser uma pessoa “frágil”. “Parece vaidade, mas sou uma pessoa sensível e não frágil”, afirmou, acrescentando ainda que tem 30 anos de vida pública e nesse tempo ninguém a viu “tergiversar”.
Marina comentou que as pessoas têm muito preconceito contra a sua origem humilde, permeada de luta contra doenças complicadas, como malária e hepatite. “Ter passado o que eu passei e me pedir para não ter emoções... Francamente”, afirmou.
Ela foi indagada sobre ter chorado na frente de uma repórter da “Folha de S. Paulo”, depois de conceder uma entrevista. A candidata rebateu que um dos momentos mais emocionantes que testemunhou foi quando Lula se elegeu em 2002 e “caiu no choro” quando recebeu o diploma de presidente. “Eu também caio no choro”, afirmou. “Sou uma pessoa sensível mas não se pode confundir sensibilidade com fraqueza”, disse.
Ela disse ainda, respondendo sobre a queda nas últimas pesquisas, que sua candidatura é muito consistente, tendo em vista tudo que passou, com a perda do cabeça-de chapa Eduardo Campos, falecido em um desastre de avião em 13 de agosto. “Você já imaginou o que é isso, perder um companheiro, um cabeça-de-chapa no meio das eleições?”, questionou, acrescentando ainda que seu partido tem dois minutos de televisão e não tem tanta estrutura como seus oponentes. “E mesmo assim estamos onde estamos”, afirmou, acrescentando ainda que, em sua análise, quem vai ganhar as eleições “não são as velhas estruturas” e sim uma nova postura na Presidência de República. 
Fonte: Valor Econômico



Nenhum comentário:

Postar um comentário