quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cardozo alerta Janot sobre risco à segurança

Temperatura máxima em Brasília; às vésperas da apresentação da denúncia contra os políticos atingidos pela Operação Lava Jato, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se fora da agenda com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; informou a ele que áreas de segurança do governo federal detectaram riscos à sua segurança pessoal; denúncia de Janot deve atingir 42 políticos com foro privilegiado e será apresentada nas próximas horas; questionado, Cardozo desconversou: 'sempre que houver riscos à segurança de qualquer autoridade, não confirmarei, nem negarei'.

Temperatura máxima em Brasília: nesta quinta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se fora da agenda com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para informá-lo que áreas de inteligência do governo federal detectaram riscos à segurança pessoal do procurador-geral. Já no início da manhã desta quinta-feira, as medidas de segurança foram elevadas. O alerta vem na medida em que faltam poucas horas para que Janot denuncie mais de 40 políticos envolvidos na operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga denuncias de desvios e corrupção na Petrobras.
Além da adoção de medidas adicionais de segurança, também foi recomendado que o procurador-geral evite fazer viagens em aviões comerciais . Nesta tarde, quando foi questionado, Cardozo desconversou: 'sempre que houver riscos à segurança de qualquer autoridade, não confirmarei, nem negarei'.
Apesar de evitar comentar o assunto, Cardozo confirmou ter se encontrado com Janot, mas negou que tenha discutido questões relacionadas a Operação Lava Jato e também evitou comentar os riscos à segurança do procurador-geral. Tanto o Ministério da Justiça quanto a Procuradoria-Geral da República não costumam comentar assuntos ligados à segurança pessoal.
De acordo com Cardozo, durante o encontro desta quarta-feira – que não constou oficialmente da agenda de nenhum deles - teria sido discutido a criação de uma vice-procuradoria para combater a corrupção, além da adoção de uma serie de medidas administrativas e no âmbito do legislativo para coibir esta prática.
Fonte: Brasil 247

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