Segundo apurou o Correio, farão parte
desse colegiado os ministros: Pepe Vargas (Secretaria de Relações
Institucionais); Aloizio Mercadante (Casa Civil); Jaques Wagner (Defesa);
Miguel Rosseto (Secretaria-Geral da Presidência) e José Eduardo Cardozo
(Justiça)
A presidente
Dilma Rousseff vai resgatar a coordenação político de governo, modelo adotado
pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao longo dos oito anos de mandato
no Palácio do Planalto. Dilma foi convencida a ampliar a interlocução e o
debate interno das ações do Executivo e, sobretudo, a criar mecanismo para
atenuar eventuais crises políticas em um ano que se desenha, nas palavras de um
aliado, “muito difícil”. Segundo apurou o Correio, farão parte desse colegiado
os ministros: Pepe Vargas (Secretaria de Relações Institucionais); Aloizio
Mercadante (Casa Civil); Jaques Wagner (Defesa); Miguel Rosseto
(Secretaria-Geral da Presidência) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
A
periodicidade das reuniões do Conselho ainda não foi decidida. Durante o
governo Lula, elas aconteciam todas as segundas-feiras, para traçar o cenário
político que o Planalto enfrentaria ao longo da semana. Lula foi obrigado, ao
longo do mandato, a corrigir uma distorção que se repete na composição do atual
grupo: a presença exclusiva de ministros petistas, desprezando a participação
de outras legendas aliadas, sobretudo o PMDB.
A formação do
grupo atende a vários objetivos. O primeiro deles é não deixar Pepe Vargas —
elogiado pela capacidade de diálogo, mas um neófito nas articulações políticas
mais amplas — sozinho com a missão de negociar com um Congresso hostil. “Ele
vai precisar de ajuda, porque, sozinho, não vai dar conta do recado”, disse um
petista graduado do Congresso, apontando o Salão Nobre do Palácio do Planalto.
“Quando muito, viemos nós, petistas (para a posse de Vargas). Onde estão os
líderes de outros partidos?”, questionou o parlamentar.
Fonte: Correio Braziliense
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