Na aliança com o PCdoB, o PSDB vai indicar o
deputado federal Carlos Brandão à vaga de vice-governador.
Nome de Carlos Brandão foi proposto por Aécio
Neves durante o encontro
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O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência,
Aécio Neves, oficializou nesta sexta-feira (09) o apoio à candidatura de Flávio
Dino pelo PCdoB ao governo do Maranhão. Na aliança com o PCdoB, o PSDB vai
indicar o candidato a vice - apontado por Aécio como o presidente da legenda no
Maranhão, deputado federal Carlos Brandão -, e compor uma verdadeira frente
anti-Sarney que reúne ainda o PSB, de Eduardo Campos, que já indicou como
candidato da chapa ao Senado o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, boa
parte da militância do PT, o PTC do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior,
e o PDT.
“As realidades regionais se sobrepõem à conjuntura
nacional. E no Maranhão sou Flávio Dino da cabeça aos pés”, avisou.
Flávio Dino que também apoia a presidente Dilma
Rousseff comemorou o apoio do PSDB no que ele classificou de aliança para derrotar
a oligarquia mais antiga da história do País: “há momentos na história em que a
união é essencial para derrotar o mal supremo”.
O ex-presidente da Embratur no governo Dilma
lamentou a ausência oficial do PT em sua chapa e classificou de cartorial parte
do partido de Lula que optou pela "campanha do fascismo e do
coroneslismo".
INCOERÊNCIAS - O diretório regional do PT no Maranhão deve
continuar apoiando a família Sarney e o seu candidato, Edinho Lobão (PMDB),
filho do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que em recente entrevista
à Rádio Mirante AM, de propriedade da família Sarney, ofereceu R$ 20 mil para
quem apresentasse denúncias fundamentadas contra Flavio Dino no período que em
que ele esteve à frente da Embratur.
Na cerimônia para oficializar o apoio a Dino, Aécio
também estendeu o braço ao senador José Sarney (PMDB). Durante entrevista
coletiva, o tucano prometeu que vai concluir a Ferrovia Norte-Sul, idealizada
por Sarney quando ocupou a Presidência em 1987. A obra foi paralisada durante
os oito anos da gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso e retomada durante o
governo Lula.
Quando questionado o porquê de o próprio governo do
PSDB ter paralisado as obras da Norte-Sul, que agora prometia concluir,
laconicamente respondeu: “Eu não estava no governo”.
A retomada da Norte-Sul, de acordo com o
pré-candidato do PSDB, fará parte da política de seu governo de investir em
infraestrutura e retomar todas as obras paradas no governo Dilma que se
espalham pelo país.
CRÍTICAS AO PT - “Há uma incapacidade do atual governo em
conduzir os investimentos de forma adequada. O Brasil virou um grande cemitério
de obras inacabadas”, disse.
Aécio Neves também prometeu modificar as relações
da União com os Estados e Municípios, que foram massacrados durante os governo
do PT, em especial na área da saúde, classificada por ele como uma tragédia
nacional que penalizou a população e os prefeitos.
“Quando o PT assumiu o governo, a União participava
com 54% dos investimentos na área da saúde, e 11 anos depois, é participa
apenas com 45%. E isso significa que os prefeitos pagam a maior parte dessa
conta”, calculou.
Sobre as recentes pesquisas eleitorais, Aécio Neves
ressaltou que o importante dos números divulgados pelo Datafolha não são os da
intenções de votos, mas os que detectam o sentimento de mudança em 74% da
população.
“E há um dado que identifica a nossa candidatura
como aquela que tem as melhores condições de fazer as mudanças que o país
precisa”, disse.
Fonte: O Globo
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