quinta-feira, 28 de abril de 2016

Temer fica preocupado com críticas em suas redes sociais: “golpista”

Vice-presidente pediu ajuda de sua equipe para mudar imagem em descrédito nas redes sociais
Michel Temer, chamado pelo governo de “comandante do golpe” – Foto: EBC
Se a mídia tradicional questiona pouco as manobras do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para chegar ao poder, as redes sociais não perdoam. As críticas a ele são tantas que vêm despertando a preocupação do presidente licenciado do PMDB.
Ao contrário do que ele imaginava, a eventual queda da presidenta Dilma Rousseff não fez dele um ídolo instantâneo. Chamado de “golpista” nas redes sociais, inclusive em sua própria página, Temer pediu ajuda.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o vice pediu ao seus auxiliares que façam um estudo sobre sua popularidade nas redes e planejem uma reação.
Em sua página, praticamente toda postagem recebe algum comentário de opositores, embora também surjam quem o defendam. “O PMDB de Michael Temer acabou com o plano de Dilma e Lula de transformar o Brasil em uma nova Cuba”, disse um deles. Mas outros preferem criticá-lo.  “Temer você mesmo tem que temer. Seu hipócrita”, disse outro.
“Traidor” - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta segunda-feira (25) que prepara uma plano contra os direitos civis e sociais, caso assuma a Presidência da República. “Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros”, disse em discurso durante seminário promovido pela Aliança Progressista, uma rede internacional de partidos e organizações de esquerda. 
Falcão classificou o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff de golpe de Estado. “Mas o fato é que vivemos um novo e indigno capítulo da nossa história: após 31 anos de vida democrática, um golpe de Estado busca depor a presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o Brasil e que foi reeleita em 2014 com mais de 54 milhões de votos.”
Fonte: Terra

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