Às 23h07 deste
domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao impeachment da
presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter cometido crime de
responsabilidade; líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) foi quem
deu o voto necessário para o golpe, quando eram contabilizados 135 votos
contrários; placar final foi de 367 votos a favor e 137
contra; agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será instalada
uma comissão especial; se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a primeira mulher
presidente, será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá a
presidência até o julgamento também pelo Senado
Às
23h07 deste domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao
impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter
cometido crime de responsabilidade.
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da minoria, foi o
deputado que deu o voto decisivo, o último necessário para o golpe, quando eram
contabilizados 135 votos contrários ao impeachment. O placar final foi de
367 votos a favor e 137 contra, com sete abstenções e duas ausências - Aníbal
Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ), por motivo de saúde.
Agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será
instalada uma comissão especial. Se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a
primeira mulher presidente, será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer
assumirá a presidência até o julgamento também pelo Senado.
Leia mais na reportagem da
Agência Brasil:
Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue
para o Senado
Iolando Lourenço - O
plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ainda não terminou, mas já
atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo
de afastamento da presidenta.
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo
andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta
e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário
da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que
definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram "não" e seis
se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.
A
votação - A sessão de hoje foi aberta às 14h pelo presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após manifestações do relator da Comissão
Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), de líderes
partidários e representantes da minoria e do governo, a votação começou por
volta de 17h45.
Os
deputados foram chamados a votar de acordo com ordem definida no regimento
interno da Câmara, da região Norte para a Sul do país. O primeiro a votar foi o
deputado Abel Galinha (DEM-RR), que disse "sim" ao impeachment.
A discussão do parecer sobre a abertura de processo de
impeachment de Dilma, que antecedeu a sessão de hoje, começou na última
sexta-feira (15), durou mais de 43 horas ininterruptas e se tornou a mais longa
da história da Câmara dos Deputados.
Histórico - Antes
de chegar ao plenário, na Comissão Especial do Impeachment, o relatório de Arantes
pela admissibilidade do processo foi aprovado com placar de 38 votos favoráveis
e 27 contrários. O pedido de impeachment, assinado pelos juristas Miguel Reale
Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, foi recebido por Cunha em dezembro de
2015.
O
pedido teve como base o argumento de que Dilma cometeu crime de
responsabilidade por causa do atraso nos repasses a bancos públicos para o
pagamento de benefícios sociais, que ficaram conhecidos como pedaladas fiscais.
Os autores do pedido também citaram a abertura de créditos suplementares ao
Orçamento sem autorização do Congresso Nacional como motivo para o afastamento
da presidenta.
Collor - Na
votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992,
estiveram presentes 480 dos 503 deputados que compunham a Câmara na época. O
placar na ocasião foi de 441 votos favoráveis ao impeachment, 38 contrários.
Houve 23 ausências e uma abstenção.
Fonte: Brasil 247
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