Pedido foi feito pelo
Ministério Público e será realizado em julho. Delegado disse que reconstituição
também será feita mês que vem
O Ministério Público da cidade
de Vitória do Mearim, interior do Maranhão, pediu a exumação do corpo do
mecânico Irialdo Batalha, executado na tarde do dia 28 de maio, pelo servidor
municipal Luiz Carlos que acompanhava dois policiais militares em uma operação
que visava interceptar dois suspeitos de assalto.
O procedimento deve ser feito
no começo do mês de julho, assim como a reconstituição do crime porque a
dinâmica do crime não pôde ser analisada pela perícia, pois o corpo de Irialdo
foi retirado do local pelos indiciados, segundo informou o delegado Guilherme
Sousa Filho, da Delegacia de Homicídios.
Os indiciados montaram uma
blitz na BR-122, entre Vitória do Mearim e Arari. Irialdo e o amigo Diego
Ferreira estavam em uma moto, não pararam na blitz e foram alvejados. Irialdo
tinha 34 anos de idade, havia chegado do Pará há um mês e estava prestes a
voltar.
No laudo de balística, o médico
legista concluiu que Irialdo Batalha foi executado com três tiros, mas a bala
que atingiu o mecânico atrás da bacia não foi encontrada na autopsia.
A polícia afirma que as
investigações para descobrir onde a bala está não puderam ser concluídas por
causa do prazo para conclusão do inquérito, que é de 10 dias.
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Suspeito de ter assassinado Irialdo |
Prisão e execução - O suspeito
de ter executado o mecânico Irialdo Batalha, filmada e divulgada nas redes
sociais, foi preso no começo do mês em um quarto alugado no bairro da
Forquilha, em São Luís, a 180 quilômetros de Vitória do Mearim, município onde
ocorreu o crime.
No vídeo, ele aparece atirando
contra a vítima desacordada, junto com dois policiais militares que foram
presos. A execução aconteceu em plena luz do dia. Luiz Carlos era funcionário
da Prefeitura de Vitória do Mearim e estava cedido à Polícia Militar.
Na época, a Secretaria de
Segurança Pública do Maranhão emitiu nota oficial afirmando que a vítima era um
assaltante. Ainda de acordo com a nota, houve perseguição e troca de tiros entre
os suspeitos e policiais.
Após ver as imagens, o
secretário Jefferson Portela e o comandante da PM admitiram que a nota não
estava de acordo com os fatos apresentados no vídeo, que repercutiu nas redes
sociais.
Fonte: G1MA (Com alterações)
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